Sergio Zveiter

Vitor Forestieri
Guia RJ 2018
3 min readJun 17, 2018

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Deputado Federal eleito pelo PSD. Passou pelo PDT, PMDB e atualmente está filiado ao DEM-RJ.

ATIVIDADE POLÍTICA

Entre 1988 e 1999 foi Presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, órgão ligado à CBF. Ao iniciar a carreira na política, Sergio foi Secretário de Justiça no biênio 1999–2000, Secretário de Justiça e Direitos do Cidadão (2003–2004) e Secretário de Defesa do Consumidor (2004–2006).

Em 2010, foi eleito deputado federal em 2010 pelo PDT no Rio de Janeiro com 65.853 votos, sendo reeleito em 2014 pelo PSD. Em outubro de 2015, licenciou-se do cargo de deputado federal para assumir a Secretaria de Habitação do município do Rio. No final de 2016, retornou ao exercício do cargo de deputado no final de 2016 e em 2017, já filiado ao PMDB, foi escolhido para ser relator do processo de aceitação ou recusa da denúncia contra Michel Temer, oferecendo parecer favorável ao recebimento. Após sanções do partido, Zveiter deixou o PMDB, flertou com o Podemos e hoje está filiado ao DEM, desde o mês de março.

De família tradicional da região de Niterói, o Deputado é irmão de Luiz Zveiter, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, filho do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Waldemar Zveiter e tio de Flávio Zveiter, ex-Presidente do STJD e TJD-RJ.

POSICIONAMENTO E PLATAFORMA POLÍTICA

À época filiado ao PMDB, Zveiter se mostrou favorável à reforma da Previdência, assim como o seu partido. Sergio, inclusive, foi escolhido para presidir a comissão que analisaria a reforma, mas acabou desistindo para não desagradar colegas contrários. O PMDB, por sua parte, também acabou decidindo por apoiar, levar a frente e até forçar outras legendas da base aliada também tomarem a mesma decisão.

NUVEM DE PALAVRAS

Foi analisado o twitter do candidato (@zveitersergio) durante o período de 01/01/2014 até 09/06/2018.

ESCÂNDALOS

Ex-secretário do Governo Sergio Cabral, Sergio Zveiter possui, ao lado do seu pai e irmão, um dos escritórios de advocacia mais renomados no Rio de Janeiro. Através da sua relação com o ex e então Governador, o escritório de advocacia da família recebeu quase que R$ 31 milhões em serviços prestados à CEDAE, entre 2006 e 2009. Época em que o irmão, Luiz Zveiter, era Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio.

FAKE NEWS

Escolhido como relator da denúncia como o Presidente Michel Temer, Sergio Zveiter, passou a ser alvo das famosas fake news. Por ter prestado serviços à Rede Globo, as falsas notícias emergem afirmando que a escolha pelo seu nome seria seria uma ato magistral do Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para para acertar as contas entre o Presidente da República e a Rede Globo.
As falsas notícias apontam que Zveiter ganhou muito espaço na mídia onde afirmou não ter medo da pressão de aceitar relatar um processo como esse. No entanto, afirma-se que Zveiter seria uma espécia de meio-campo entre as partes em atrito para acertar a situação e impedir que ele seja julgado pelo STF.

RELAÇÕES

Dos R$ 5.720.550,50 milhões doados para a sua última campanha, 75% foram cedidos por pessoas físicas. 17% foram provenientes de partidos políticos e apenas 8% partiram diretamente de empresas. Olhando macroscopicamente, 65% desse valor foi do próprio candidato (cerca de R$ 3.752.000 milhões). R$ 767.000 do PSD, seu partido. R$ 400.000 da UTC Engenharia S/A. Outros familiares e partidos como o PTB, PP E PT participaram das doações com rendas menores. A Caçapava Empreitada de Lavor LTDA também contribuiu com um percentual menor.

Atualmente, Sergio Zveiter é o relator da denúncia da Procuradoria Geral da República que acusa o Presidente Michel Temer de corrupção. Zveiter já deixou claro que não vai facilitar nem dificultar a vida do então Presidente, além de não sentir pressão nem medo da função. Ao aceitar, Sergio acabou sendo renegado pelos então colegas de PMDB e acabou se desfiliando do partido.

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