Guild Wars 2 — A História até aqui
Aqui você pode ler um resumo da história que antecede a trilha narrativa do MMORPG de ação “Guild Wars 2”, lançado no final de 2012, desenvolvido pela ArenaNet e Publicado pela NCSOFT (a mesma de Lineage, Blade & Soul, Aion, e alguns outros).
Antes de tudo, precisamos entender como a história desse MMO se desenvolve. Como em uma série da Netflix, ela é contada parte por parte, dividida em capítulos e agrupadas em temporadas.
Além disso, como o número 2 do título do jogo já diz, essa é uma continuação direta do primeiro jogo, e por isso também vou resumir alguns trechos importantes do antecessor.
ATENÇÃO: Este texto é uma tradução livre com a única finalidade de treino pessoal, portanto não são oficiais e podem NÃO representar a visão original.
Últimos momentos de Guild Wars
Em Tyria, continente central de um planeta fictício de mesmo nome, habitado por diversas espécies de seres vivos dotados de sapiência, os humanos dominam a superfície. Uma série de eventos, desencadeados pelo desbalanço da natureza, faz com que essa supremacia perca poder. Determinantes para os acontecimentos do segundo jogo, grandes eventos fazem parte dos capítulos de Guild Wars Prophecies, Nightfall e Eye of the North.
O primeiro grande evento é a invasão às terras de Ascalon, onde viviam humanos governados pelo Rei Adelbern. Uma raça de criaturas felinas, grandes e selvagens, os Charrs, vindas das terras do norte, atacam os muros fortificados de Ascalon que culmina na execução de um ritual que fez chover cristais incandescentes por todo o reino. Ficou conhecido como The Searing, e causou destruição em massa, transformando as terras de Ascalon num território sem resplendor e repleto de construções em ruínas. Isso permitiu que os Charrs avançassem em direção às terras de Orr ao sul do continente.
Ameaçado pela legião de Charrs que marchavam em direção às terras de Orr, Vizier Khilbron, em pânico no antigo templo de Arah, encontra um dos textos escondidos pelos deuses humanos que, ao ser lido, lança um poderoso feitiço sobre as terras de Orr que colapsa e submerge nas águas do mar. O feitiço lançado impede o avanço dos Charrs assim como arrasta toda a civilização de Orr para o fundo do mar. O evento ficou conhecido como O Cataclisma e deu à aquelas águas o nome de Mar das Lamentações.
Um grande terremoto abala as estruturas subterrâneas de Tyria e traz à superfície uma nova criatura hostil conhecida como o Great Destroyer, junto de seus minions. Fugindo dessas criaturas, emergem também os Asuras que habitavam o subterrâneo, bem como os Norns que peregrinavam das montanhas longínquas do norte em direção às terras centrais.
Com a ajuda da aliança formada pelos Norns, Asuras e os humanos da Ebon Vanguard, liderados por Gwen Thackeray, os Anões conseguem realizar um ritual que os transforma em seres de pedra, o que derrota o Great Destroyer, mas acaba custando a própria existência dos anões; então um novo terremoto acontece. Ogden, um dos anões sobreviventes, prevê novas e maiores ameaças para os próximos anos, além de uma nova espécie prestes a germinar.
Um Novo Começo
Guild Wars 2, apesar de ser uma continuação direta, possui uma lacuna considerável entre os últimos eventos da história do primeiro jogo até o segundo. Boa parte dessa lacuna é preenchida pelos três livros lançados: Ghosts of Ascalon, Edge of Destiny e Sea of Sorrows.
Ainda tentado a defender Ascalon das invasões dos Charrs a qualquer custo, Rei Adelbern se vê sem saída e usa sua espada Magdaer para realizar o poderoso ritual Foefire, fazendo com que todos os habitantes e soldados do que restava de Ascalon fossem imortalizados como criaturas espectrais.
Ascalon, que havia sido praticamente destruída agora não passava de ruínas assombradas pelos fantasmas de seus habitantes, que com o tempo foi sendo retomada pela natureza e ocupada pelos Charrs da Legião de Ferro, até que constroem uma nova capital Charr, Black Citadel.
Quando Jormag, o Dragão ancestral do gelo, estava prestes a despertar nas longínquas terras do norte, um Norn caçador chamado Svanir, seduzido pelas promessas de poder feitas por um dos campeões de Jormag, se transforma num feroz e selvagem Nornbear. Enquanto isso, os outros Norns são orientados por espíritos de animais selvagens que vão para o sul para evitar a extinção da própria raça, se estabelecendo no que hoje se tornou sua capital, Hoelbrak. Esse povo então acaba se dividindo entre aqueles que acreditam na proteção dos Espíritos da Selva e os que acreditam nas promessas do nornbear, Filhos de Svanir.
O despertar dos dragões ancestrais causa insegurança e instabilidade nas alianças entre os diversos povos que habitam a superfície do continente de Tyria. Os campeões dos dragões começam a atacar e provocam o caos em algumas regiões. Garra de Jormag invade as montanhas de Shiverpeaks, corrompendo e manipulando os Kodans que ali vivem.
Um novo Dragão Ancestral desperta no Mar das Lamentações, Zhaitan, e faz emergir as terras de Orr do fundo do mar causando um grande tsunami que inunda Lions Arch.
Sabendo do destino que guardava todas as raças de Tyria; Caithe, uma das primeiras Sylvari a germinar, a norn Eir, o charr Rytlock, o humano Logan Thackeray e os dois azuras Snaff e Zojja; se juntam formando a Destiny’s Edge e vão em busca dos Campeões dos Dragões. Assim que eles derrotam um dos campeões de Zhaitan e um novo Destroyer, vão em busca de Glint, uma campeã do dragão ancestral que havia acabado de despertar, Kralkatorrik, mas logo descobrem que Glint havia traído seu próprio mestre e pretendia matá-lo. O grupo decide ajudar a campeã e lutam contra os minions de Kralkatorrik, quando Logan é inesperadamente convocado para defender o forte de Ebonhawke; mesmo sabendo que o grupo agora estava enfraquecido, Eir insiste em manter a guarda da campeã, o que resulta na trágica morte de Glint e Snaff.
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