Moda Digital: um novo mercado
Será que a moda pode se atualizar?
A moda demorou, mas como tudo, está sofrendo um processo de atualização tecnológica, conseguindo, a partir daí, aumentar a produtividade e reduzir os seus custos tradicionalmente aceitos pela indústria.
Mudanças são um bom caminho
Acho engraçado quando as pessoas falam que as mudanças são importantes, pois saímos da nossa zona de conforto, porém, essas mesmas pessoas geralmente são as que apresentam maior resistência quando apresentadas a mudança. Isso reflete no mercado da moda brasileiro, que hoje está na zona de conforto, estável e recusando qualquer outro tipo de trabalho que fuja do seu status quo. Mas o que está ocorrendo é uma alteração de processos internos das etapas criativas, recebendo mais tecnologia para facilitar o desenvolvimento de coleções.
O que a indústria automotiva e da construção civil tem que a falta na moda?
As indústrias automotivas e da construção civil foram pioneiras na implementação de softwares com base em CAD (Computer Aided Design — “Desenho Assistido por Computador” em tradução livre) para auxiliar a produção, o que trouxe um avanço em tempo e desenvolvimento de projetos. Esses softwares foram melhorados e trouxeram outras aplicações, como por exemplo, nos jogos.
Tecnologia computacional mudou o rumo do setor
Os avanços dos desenvolvimentos gráficos aplicados foram imensos. O que pudemos observar foi a realidade aplicada cada vez mais em ambientes virtuais, a ponto de reproduzir cidades inteiras, mas acredito que a mudança foi vista por estilistas como uma forma de replicar roupas reais em jogos. Quando perceberam, designers estavam criando roupas para jogos em 3D, com base em peças e modelagens reais. Assim, surgiram os serviços e softwares específicos para desenvolvimento de roupa em 3D.
Como a moda aproveitava as tecnologias?
O setor ainda em desenvolvimento começou usando outras ferramentas para conseguir criar e desenvolver suas coleções. Os programas geralmente usados por designers gráficos começaram a ser aplicados, ainda que em pequena escala, por designers de moda, com o objetivo de visualizar a peça antes de ser criada de fato. A modelagem plana ou em 2D era retirada do papel e levada para programas mais simples de criação visual como CorelDraw ou Illustrator e depois era refinada em programas avançados, como o Photoshop.
Custos ainda são um problema, mas tem tudo para reduzir.
Fazer hoje uma coleção com auxílio dos programas especializados pode ser algo custoso em um primeiro momento, mas quando observamos a criação como um todo, a velocidade é espantosa.
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Iremos ver essa mudança do status quo bem de perto, e queremos que você também participe. Caso tenha ficado curioso para saber como participar dessa evolução, entre em contato conosco, através do site ou de nossos contatos.