.quando pensamos em moda, enxergamos um universo de possibilidades que representam nossos gostos e estilos. Independente de gostar ou não de escolher algo para vestir todos os dias, realizamos isso sempre que acordamos e iniciamos nossa rotina.
.em uma atividade tão automática do nosso dia a dia, você já parou que pode ser um grande desafio para corpos reais que muitas vezes são excluídos?
Já pensou ter que ajustar exatamente todas as peças que você compra? Ou ficar ao menos uma hora se vestindo sozinho por ter dificuldades motoras?
.você já pensou em vestir alguém tetraplégico?
.pois é. São por esses e outros motivos que a moda inclusiva é um tema essencial para conversarmos. .mas afinal, o que é moda inclusiva?
.bem, ela traz foco para toda a diversidade humana. É destinada ao mercado da moda como qualquer peça, mas tem o diferencial de pensar em ergonomia, mobilidade e funcionalidade na criação do projeto e na forma com que são comercializadas, como por exemplo o áudio de descrição e o uso de modelos que representem essas pessoas. Esses “detalhes” facilitam o cotidiano de quem tem deficiência, possibilitando a independência e resgatando a autoestima. Afinal, a moda não diz respeito apenas ao ato de vestir, mas é capaz de impactar a realidade em que estamos.
.felizmente o Brasil já conta com pessoas e marcas que tem esse propósito e trabalham para incluir todos os corpos reais nessa indústria. Um exemplo bem bacana, é da Michelle Souza, criadora do Meu Corpo Real (https://www.meucorpoereal.com/), cadeirante desde 2006 quando sofreu um acidente de carro. Um de seus projetos é o Laboratório de Empatias que cocria ações com foco na experiência, linkando profissionais, marcas e consumidores. Vale a pena conferir!
.além disso, uma tecnologia que pode ser grande aliada na moda na hora de suas produções é a da True Fit (Ajuste Verdadeiro® | Ajuste Verdadeiro® | A Plataforma inteligente de personalização para o varejo de moda (truefit.com). Eles são experientes em codificar preferências do consumidor, rankings de estilo pessoal, classificações de ajuste e recomendações de tamanho e detalhes. Isso contribui para que as marcas descubram padrões anteriormente excluídos e que podem sim ser inseridos nas coleções que estão por vir.
.existem muitas possibilidades de mudar essa realidade. Para isso é necessário mais empatia pelas pessoas e repensar o que vivenciamos hoje. Quando olhamos nossas cidades, já é perceptível o despreparo em relação aos deficientes, não deixemos que a arte da moda seja dessa forma também.
.encontro vocês de novo na terça-feira.
.até mais!
