Ameaça terrorista na Rio-2016: quem são os chamados “lobos solitários”?

Hanrrikson de Andrade
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2 min readSep 27, 2016
Militares patrulham áreas estratégicas do Rio durante a Rio-2016 (Alexandro Auler/Estadão Conteúdo)

A propaganda fundamentalista, em especial na internet, e os efeitos dos atentados que ocorreram nos últimos anos em países como França, Bélgica e Turquia colocaram à luz dos fatos, segundo autoridades brasileiras, uma grande ameaça à segurança da Olimpíada de 2016: o terrorismo.

Pela primeira vez, o Rio será sede dos Jogos. Como nunca antes na história da cidade, a chance de que ocorra um ataque dessa natureza — promovido ou não pelos chamados “lobos solitários” — virou tema do bate-papo cotidiano de cariocas e turistas.

Nas ruas, nos bares, nos elevadores, no almoço de família… Há os que acreditam e os que duvidam da ideia de que o país poderia ser vítima de atentados.

O professor André Luís Woloszyn, especialista em contraterrorismo e analista de assuntos estratégicos, diplomado pela Escola Superior de Guerra, afirma que “o grau de risco vai de médio a alto, e não se pode descartar hipótese alguma”. Ele ressalta, contudo, que o Brasil está “tão vulnerável quanto qualquer outra nação”. “Essa ameaça tão comentada vem dos lobos solitários, que são indivíduos autóctones e que se inserem facilmente em qualquer paisagem urbana. E esse cenário não se apresenta apenas no Brasil.”

Mas quem são os lobos solitários?

São pessoas que agem individualmente inspirados em grupos radicais, mas sem necessariamente estar a serviço deles. Desde 2015, quando o Estado Islâmico promoveu um ataque sangrento em Paris, o governo brasileiro já demonstrava preocupação com esses personagens. O então ministro da Justiça José Eduardo Cardozo afirmou que, embora “incomum na literatura brasileira”, os órgãos de inteligência do país estavam atentos ao assunto.

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Rio de Janeiro, 5 de agosto de 2016

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