Biodança: a dança da vida
Sabemos que a música e a dança são formas de arte, meios de se expressar e se comunicar, ambas são companheiras inseparáveis, aconteceram e evoluíram quase que simultaneamente e, não estão relacionadas unicamente à espécie humana, mas também a outras espécies. É tão natural quanto o ato de se alimentar tanto para humanos quanto para outros seres; são necessidades do corpo e da alma, capazes não somente de alegrar e entreter, mas também de curar.
É nesse contexto que lhes convido a saber um pouco mais sobre a relação entre dança e música como método terapêutico em um conceito chamado Biodança.
Mas afinal, o que é essa tal de Biodança?
Nem rock, nem pop, nem funk! Será? 🤔
Biodança significa movimento, liberdade e terapia; ela visa promover os potenciais saudáveis dos indivíduos através do coletivo, mediados pela música e pela dança que, ali se configura como uma forma de integração do homem consigo próprio e com a natureza. Durante a vivência, o grupo é convidado a interagir e expressar-se uns com os outros através de uma e outra. O processo é livre, porém há um condutor que guia e intermedia o grupo.
Essa prática influencia no desenvolvimento da vitalidade, sexualidade, criatividade e afetividade. É também considerada um santo remédio indicado no tratamento do estresse, mal de Parkinson, Alzheimer, anorexia, bulimia, deficiência sensorial e deficiência motora.
Obviamente, para além de todos esses benefícios, não podemos esquecer que faz parte da prática rir e se divertir, o que também é um santo remédio para todas as enfermidades já citadas, além das não mencionadas como os problemas de cunho emocional e mental.
Mais do que informar, meu objetivo com este texto é propor a quem interessar, buscar em sua cidade ou bairro um espaço onde a Biodança é uma opção de atividade física e também terapêutica. Em tempos de crescentes casos de enfermidades mentais e consumo desenfreado de calmantes e estimulantes, é válido conhecer as demais alternativas que podem complementar tratamentos ou mesmo serem mais viáveis e saudáveis no combate a tais doenças.
Afinal, nem sempre a vida toca a música que gostaríamos de dançar, por isso, é de grande valia que busquemos nos fortalecer e nos aprimorar já que, dançar é vida e cantar também.
Sabe aquela frase clichê: “se a vida lhe der limões, faça uma limonada”?
Pois bem, se a vida tocar uma música que você nunca ouviu e nunca dançou, não corra! Pare, respire, sinta a música e dance, da maneira que sentir e puder, dance!
Nunca pare de dançar! 😉
