Fearless (Taylor’s Version) — e a representação de uma atitude destemida

Em abril de 2021, foi lançado o Fearless (Taylor’s version), o primeiro lançamento da coleção de regravações dos álbuns de Taylor Swift. Com uma hora e 46 minutos de duração, a cantora, agora com a voz mais madura, fez os fãs embarcarem em uma experiência nostálgica, de volta para o conto de fadas que conhecemos em 2008.

Mas qual o motivo de regravar um disco aclamado pela crítica? Após a sua saída da gravadora Big Machine Records, de Scooter Braun, Taylor perdeu os direitos sobre os seus 6 primeiros álbuns. A cantora também relatou que foi proibida por Scooter de usar suas músicas em uma apresentação do American Music Awards, onde recebeu o prêmio de artista da década. Suas músicas, além de serem compostas pela mesma, também carregam um valor sentimental, já que em sua maior parte relatam as experiências de vida da artista.

Com isso veio a decisão de regravar todo o seu trabalho, e, apesar de ser um processo trabalhoso, a cantora vai recuperar o direito das suas composições além de lucrar com os novos lançamentos e agradar os fãs.

A regravação de Fearless, conta com 26 músicas, entre elas os hits “You belong with me”, e “Love Story”, que levaram a cantora a adentrar o mundo pop com músicas de mainstream. Além disso, Taylor incluiu 6 músicas que não entraram para a versão original, e encantou os fãs com “Mr. Perfectly Fine”, um pop-country, que agradou os fãs ao trazer de volta a era de músicas sobre decepções amorosas, e que já conta com mais de 90 milhões de reproduções no Spotify.

O álbum foi a escolha perfeita para a primeira regravação de Taylor, já que seu nome representa a atitude destemida da cantora ao regravar seus álbuns e lutar pelo direito dos artistas serem donos de suas próprias obras.