Videogames na universidade!

Marcos V. C. Vital
Hipótese Nula
Published in
3 min readJul 17, 2019

E um pouco de RPGs também. ;)

http://phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=1325

Pra começar, se você veio aqui apenas para pegar os slides da minha palestra do dia 17–07–2019, aqui estão eles. Mas se quiser um pouquinho mais de contexto, continue por aqui mais um pouco. ;)

Começando do começo

Muito antes de sequer imaginar a possibilidade em ser professor universitário, fazer pesquisa e essas coisas, eu era uma criança que adorava videogames! Ainda sou, na verdade — bom, não criança, acho, mas com certeza alguém que adora jogos. Cresci conhecendo várias gerações de videogames: começando com um Atari 2600, passando por um nintendinho, um SNES e, no comecinho da minha idade adulta, um Playstation. E, além dos jogos na telinha, ainda no começo da adolescência eu conheci os jogos de RPG — os de mesa, aqueles jogos nos quais um monte de gente doida se reúne em torno de uma mesa, interpreta personagens, conta histórias e joga dados.

Certo, ok. Mas e daí? Bom, daí que essas coisas sempre foram hobbies pra mim, e continuam sendo. Eu cheguei, em um momento do meu curso de graduação, a usar RPGs em atividades didáticas de um dos nossos projetos na área de educação, mas foi algo meio passageiro…

Muitos anos depois…

Por algum motivo, a ideia de unir alguma destas atividades ao que eu faço na universidade nunca me ocorreu de maneira séria. Eu continuei (e continuo) jogando, tanto os games digitais quanto os RPGs, mas por quase 10 anos atuando como professor, eu não parei para pensar pra valer em duas possibilidades interessantes:

  • usar jogos como estratégia de ensino;
  • usar jogos como de objetos de pesquisa.

Até que, de repente, as coisas começaram a andar!

Conhecendo o sistema “O Um Anel”!

O que anda rolando?

Resumindo bastante, algumas coisas aconteceram ao mesmo tempo, e me deram um empurrãozinho para algo que eu já deveria ter feito antes. Tudo começou quando eu voltei, depois de alguns anos parado, a jogar RPGs. Acontece que com isso eu acabei sendo convidado para ser membro de uma banca de TCC, de um aluno do curso de computação da UFAL que desenvolveu um sistema de simulação de regras do bom e velho Dungeons & Dragons! :)

Quase ao mesmo tempo, eu vi que iria acontecer um evento interessante: o Seminário Jogos Eletrônicos, Educação e Comunicação. Mais do que isso: o evento foi organizado por um grupo de pesquisa sediado na UFAL! :D

Mas nem foi só isso! Paralelamente, um ex-aluno do nosso curso de Biologia, que está fazendo seu doutorado na pós em Educação aqui da UFAL, me procurou: ele queria saber se eu aceitaria que ele trabalhasse na criação de um jogo de computador (um jogo didático) na minha disciplina de Ecologia. \o/

Daí pra frente

Bom, eventualmente devo escrever mais sobre essas coisas, mas pra resumir bem, tudo começou a andar rapidamente! Eu publiquei este artiguinho no evento, submeti um trabalho como coautor com o aluno da computação (que hoje é um grande amigo e parceiros das mesas de RPG) e o Douglas, o aluno de doutorado que eu mencionei acima, está desenvolvendo o jogo na disciplina. Ah sim, e agora faço parte do grupo de pesquisa Comunidades Virtuais!

E aí, hoje mesmo, enquanto escrevo este texto, vou ministrar uma pequena palestra organizada pelo grupo , mas aberta para o público geral. Os slides que eu deixei lá em cima (aqui de novo, se você perdeu) serão usados nela (ou foram, se você está lendo este texto depois que tudo aconteceu).

Então é isso!

O que acontece agora?

Bom, agora vou avançar com essas coisas, tenho todo um novo leque de atividades se abrindo, e confesso que estou empolgadíssimo! E como eu de vez em quando venho por aqui escrever e contar sobre minhas atividades na universidade, podem ter certeza que voltarei a escrever mais sobre o assunto. então, até a próxima!

Prof. Marcos

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Marcos V. C. Vital
Hipótese Nula

Prof. da UFAL, coordenador do LEQ, apaixonado por ensino, ciência, R e jogos!