Sobre internet, smartphones e relações pessoais
Eu vejo hoje a maioria dos adolescentes e alguns adultos pensando que estar com os amigos é ficar conversando pelo WhatsApp e/ou outros apps de comunicação.
Acham que compartilhar a vida é postar tudo que fazem no Facebook. O humor vai depender dos comentários feitos nas suas postagens. A autoestima é diretamente proporcional à quantidade de curtidas que recebem quando postam uma foto.
Terminam o dia avaliando, inconscientemente, como foi seu dia, de acordo com suas participações nas redes sociais:
— Hoje o dia foi maravilhoso! Recebi mais de 200 curtidas pela minha nova foto de perfil, participei respondendo vários comentários e fiquei com meus amigos mais de 90% do meu dia pelo “zap”. Intenso!
#SQN
Na vida real, essa pessoa ficou o dia inteiro na companhia de um aparelho eletrônico.
Um dia vai perceber que o tempo é implacável e não volta. Que todos aqueles momentos poderiam ser aproveitados com a companhia real das pessoas ao seu redor (família, amigos, conhecidos…). Quando levantar seus olhos acima do seu smartphone, o tempo terá passado. Vários familiares não estarão mais pertencendo a esse mundo. E seu rosto no espelho não será mais o mesmo, porque aquele sorriso que ela vê através dos filtros do Instagram, envelheceu.
O que vai acontecer quando ela descobrir que estar com os amigos não é conversar pelo WhatsApp? E que ter emoções não é rir do comentário que fizeram? E que passar o dia com o celular na mão, NÃO É VIVER?
Sabe aquela sensação quando a bateria descarrega e não tem lugar para carregar? Então… Prepare-se! Será pior.
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