Prazer, Dubai!

Maria Kersanach
weme
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2 min readFeb 14, 2019

As luzes se apagaram no meio do deserto; mas no lugar do silêncio surgiram várias vozes, conversas paralelas nas mais diversas línguas; e assim terminou meu primeiro dia em Dubai — ao lado de chineses, espanhóis, russos e poloneses. Mais de 80% das pessoas que vivem aqui nos Emirados Árabes atualmente são expatriados. O país conhecido pelo petróleo agora busca ser visto como uma ponte entre o Oriente e o Ocidente — uma ponte de ouro, diga-se de passagem.

Nossas atividades por aqui começaram na segunda, no evento da OracleOracle Open World Middle Eastspin off do evento que ocorre no Vale para apresentar ao público os lançamentos da empresa com aplicações no varejo, indústrias e no setor público.

Entre palestras, keynotes, stands e hands-on workshops, circulavam homens com seus turbantes e túnicas e mulheres com suas burcas e hijabs. O evento foi bastante focado em aplicações de internet das coisas (IoT), Blockchain e inteligência artificial (AI) todas integradas em diferentes setores — desde cases em distribuição de energia, supply chain até vacinas. (Aliás, pra quem fica receoso de apresentar protótipo feito de lego nos w/shops de design na weme, saiba que a Oracle estava mais que feliz em exibir sua smart city toda feita de blocos coloridos de lego, rs). Por falar nisso, nos keynotes ouvimos muito sobre principios de design — não com esse título bonito, porém espalhados pelos slides dos telões: errar rápido e barato, human centered solutions, empatia, UX.. Os keynotes transitaram entre explicações científicas para inovação (com @Petar Stojanov), como salvar o mundo aplicando sustentabilidades em grandes empresas (com @Karl Feilder), espiritualidade na Nasa (com Nader Sabry), finalizando com um comediante youtuber famoso na região (@Wonho Chung).

Os VPs das diferentes áreas da Oracle assumiram posicionamento agressivo de venda da mágica “nuvem” — que junto das tecnologias emergentes seria a solução dos problemas de todos os setores ali representados. E a tal Cloud ia convencendo um a um, entre cartões trocados, apertos de mãos e algumas cervejas — que aliás aqui custam 50 reais a long neck :0. Depois de algumas conversas, comecei a entender um pouco mais dessa cidade que, de uma vila de pescadores, foi transformada em um centro de finanças, comércio e turismo da região e agora corre em sua evolução tecnológica — trazendo grandes empresas de tech, como Microsoft, IBM, Google e Oracle para suas recém criadadas zonas livres, buscando fazer nascer da areia seus camelocórnios — mas isso eu conto amanhã. أراك غدا!

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