As várias vidas de 2018

Eu vivi muitas vidas em um só ano. Acredito que 2018 tenha sido o ano mais intenso e maluco de toda a minha existência. Aprendi muita coisa sobre mim, joguei várias coisas fora, tentei melhorar em outras áreas, crescer e amadurecer, mas sem me sentir mais velha.

Vivi os melhores e os piores momentos num curto período de tempo. Tive sérias crises de ansiedade e ataques de pânico fortíssimos, mas também tive a felicidade de encontros e reencontros, dias de sol e de tempestades intensas, achei que fosse morrer, que não fosse dar conta, também me vi imortal e cheia de planos. Conheci pessoas maravilhosas que eu quero levar pra sempre comigo, ignorei muitos encostos e dei uns passa-fora. Teve gente que desencontrei, mas que ainda gosto, ainda reencontrei outras gentes que já tinham feito parte de quem eu sou e foi bom demais.

Aprendi muito, penei muito. Me senti uma verdadeira fraude muitas vezes, tive orgulho de coisas que fiz. Viajei pro norte, viajei pro sul, rodei um pouquinho por aí e senti muita falta de casa. Chorei muito, mas ri mais. Conversei bastante, me abri como nunca tinha feito antes, me permiti. Passei muita raiva, mas dei muito amor. Foi um ano merda, mas um ano incrível. E eu me sinto bem melhor do que antes, como pessoa e como profissional.

O que tá rolando com o mundo e, principalmente, com o Brasil me afetou demais, mas o mal já está feito e agora é preciso enfrentá-lo. Já tô escolhendo minhas armas e meus aliados, além da estratégia que adotarei.

2018 foi isso tudo e muito mais, além de ter sido loooooongo e corrido. Esse é um ano que nunca vai passar, acredito. Mas tem que acabar. Já vai tarde!