O empreendedorismo com o poder do FAZER

Abraão Sena
Horizon Four
Published in
4 min readMay 30, 2018

Fala galera! Tudo bem?

Estou chegando hoje com meu primeiro e singelo artigo. Leiam até o final, pois tenho uma dica muito importante para dizer.

E nada melhor para iniciar os trabalhos do que falar de experiências práticas e de situações reais que eu tive em minha jornada como empreendedor (senta que lá vem história).

Antes de me apresentar e me descrever o que faço, quero falar sobre empreender. Trata-se de aprender e executar por uma outra perspectiva, e quero te acalmar em relação a isto. Principalmente aqueles que estão querendo mergulhar de cabeça no assunto.

Então me ajude neste artigo a desmistificar algo muito importante sobre EMPREENDER!

Pra começar, vou falar sobre o ano decisivo na minha vida. O tão audacioso 2015, ano que saí de uma multinacional e abandonei uma carreira de 8 anos. Decidi empreender em uma área totalmente oposta à minha formação, e trazendo uma ênfase sobre uma fase muito difícil para empreender e que foi o ápice da crise no país. Este foi um período de desbravamento pessoal e profissional e que valeu muito a pena empreender (recebam este spoiler). por sinal aqui estou, mas como disse falarei sobre isso em outro momento.

Agora vem comigo agora para o tema!

Tenho notado o quanto tendências têm potencializado oportunidades, isso é muito legal, mas ainda me questiono muito sobre como ter parâmetro para saber o que é efetivo e o que é "modinha"?

Atualmente, onde tudo que cerca empreendedorismo e inovação está em alta, tenho visto muitas pessoas querendo abandonar seus empregos e sua vida acadêmica, por achar que empreender é apenas ter um CNPJ de uma solução disruptiva global. Para ser sincero sou super fã e entusiasta desta iniciativa.

Agora, segura essa! Frequentemente sou procurado por diversas pessoas que diariamente tem alimentado essa esperança de que empreender é viver em coworkings. Às vezes, mesmo sem estômago pra ir a fundo nessa experiência, decidem lançar-se no novo, deixando tudo para trás. E já antecipando um possível questionamento, não quero que esse artigo seja um agente desmotivador. Muito pelo contrário, quero trazer uma questionamento sobre o propósito de sua escolhas.

Quando falei em desmitificar, quis trazer a reflexão que empreendedorismo é algo que está muito mais ligado a uma escolha de vida do que ações específicas e direcionadas, que seguem um padrão comum. Por exemplo:

" Preciso empreender e, para isso, vou pegar uma posição em um determinado coworking."

Será que esse é o caminho?

Isso é tão louco! Vejo pessoas querendo abandonar seus empregos e carreiras por achar que o fator mais relevante está apenas no CNPJ e na experiência.

Será que é só isso?

Será que conseguimos empreender nas corporações, em nosso curso da faculdade, ou de repente em outras áreas que norteiam nossa vida?

Descobri ao empreender que o principal foco nunca estará na ideia ou no problema central que você resolve, mas sim em você pensar sempre em pessoas. Acredito que não existe tecnologia, ciência de dados ou até inteligência artificial efetiva se ela não for feita pensando em pessoas e por pessoas. Esse foi meu maior aprendizado neste período (segundo spoiler do meu próximo artigo).

Empreendendo descobri em meus clientes (empresas de pequeno e médio porte, associações, multinacionais) que mesmo dentro das realidades de seus negócios e de suas rotinas, eles eram grandes empreendedores, lutando sempre pelo novo, possibilitando e buscando oportunidades de mudança e melhoria, muita vezes a partir do nada. Não necessariamente por um procedimento ou por um fluxo de rotina interna.

E olha que interessante, a maior parte desses profissionais alocados nessas empresas estão enquadrados em regime CLT (😯).

Conheci alunos que criam ecossistemas fantásticos dentro de suas universidades, trazendo temas e propostas que não se encontram na grade de ensino da instituição. E nessas horas vejo o quanto empreender é também servir e multiplicar.

Será que conseguimos enxergar que podemos empreender por vários caminhos? E que está ação está muito mais vinculada a construir, conectar e viabilizar? E trago mais perguntas, será que estamos realmente empreendendo onde existe oportunidades?

Penso bastante sobre aquele problema que as vezes é tão simples resolver, mas você não busca interação para isso, porque é da outra área e eles podem entender errado o que você quer propor (ih, lá vem o xereta querendo promoção!), mas lá pode estar uma grande e real oportunidade.

Então pessoal, encare isso! Você pode ser um grande empreendedor e nem sabe do potencial existente em suas mãos. E se sabe, vamos juntos ir mais fundo nisto? Conto com vocês.

Partiu empreender?

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