#ConnectedHDBR |Robôs aprendendo a negociar 🤖

Flávia Tabosa
hostdimebr
Published in
5 min readMar 4, 2020

Alice e Bob trabalhavam em um grupo com uma missão para o Facebook: negociar.

Alice iniciou suas negociações, assim como Bob trocando itens simples, como livros, bolas, chapéus — te dou uma bola em troca de 3 livros. Até então, muitas conversas aconteceram, forçando todos os envolvidos no projeto a entender princípios básicos de negociação e melhorar seus argumentos. Uma experiência simples, certo?

Nem tão simples assim. Na verdade, Alice e Bob são inteligências artificiais que aprenderam com humanos algumas formas de negociação, conversando em inglês. E quando aprenderam o suficiente com humanos, foram postos para negociar entre si.

Aqui, tudo mudou. (continua)

Chegou a #ConnectedHDBR, newsletter da HostDime Brasil que traz histórias de aprendizado (seja humano ou em máquina) para inspirar o seu lado mais inovador.

Adaptações e otimizações (a continuação)

Depois que começaram a negociar entre si, Alice e Bob abriram mão de seu idioma original (inglês) e o adaptaram para servir a um propósito específico com máxima eficiência: otimizar as negociações entre os dois robôs. Nessa tentativa, frases como “eu posso eu eu eu todo o resto” surgiram. Eram feitas com palavras familiares, mas sem lógica alguma dentro da linguística. Em resumo, foi criada uma comunicação própria entre essas duas inteligências, totalmente fora do entendimento dos humanos que revisavam o projeto.

Muitos disseram que Alice e Bob tiveram que ser desligados, mas os próprios desenvolvedores do Facebook AI Research afirmaram que o projeto tem sua continuidade com alterações que permitem que humanos voltem a entender o que é conversado nessas negociações.

Alices e Bobs pelo mundo

Quando exemplos técnicos vão ser descritos em criptografia, utilizam-se as partes para se referir a todo o processo, por exemplo, “Parte A envia para Parte B uma mensagem cifrada”. Para simplificar essa linguagem, comumente são utilizados os personagens Alice (parte A) e Bob (parte B), por isso se a história te parece familiar, é por que ela é mesmo.

Mais importante aqui não são os personagens e sim entender a construção dessas inteligências. Vamos para os conceitos: quando falamos de Inteligência Artificial, estamos basicamente falando de qualquer técnica que busque imitar a inteligência humana e o processo de aprendizado humano em máquinas.

Um dos desafios da IA é ser ensinada a esquecer

Como humanos, aprendemos de contextos, acertos, situações. Nosso aprendizado é baseado em acúmulos de experiências de forma mais abstrata. Para uma Inteligência artificial, aprender é ter acesso a dados suficientes para achar a melhor solução de um problema. Mas isso gera um novo problema: a inabilidade de esquecer. Com a nova regulamentação da União Europeia sobre dados pessoais, um dos direitos fundamentais é o de “ser esquecido”, caso assim o usuário solicite. Mas como retirar seus dados do processamento de um algoritmo que define as melhores recomendações de conteúdo para você? Como pedir para um aprendizado de máquina desaprender?

Pensando em aprendizagens amigas das regulamentações de dados

As inteligências foram criadas sem pensar na proporção do uso de dados pessoais ou governamentais — ou seja, dados privados. E agora, estamos entrando na era das regulamentações, com o marco da GPDR na União Européia, que baseou boa parte da Lei Geral de Proteção de Dados brasileira. A LGPD entrará em vigor já no dia 16 de agosto deste ano e até lá temos que nos adaptar a estas novas regras. Só que tem um problema: a maior parte das técnicas de aprendizagem de máquina não foram arquitetadas para esquecer uma pequena linha de dados no meio de um tecido robusto de informações.

Será que após a era das regulamentações, entraremos uma era 2.0 de criação de tecnologias de aprendizagem?

Garanta segurança, este será seu diferencial

Mesmo com a LGPD prestes a entrar em vigor, os parâmetros de segurança da informação pessoal ainda ficam nas mãos da empresa. A diferença é que, agora, punições severas poderão ser aplicadas aos negócios que não tem esse cuidado. Ter iniciativas para segurança dos dados é algo essencial, mas conseguir garantir soluções proativas e de ponta para este fim é, ainda, mostrar que sua empresa tem como diferencial o respeito pelas informações ali circulam. E você não precisa fazer isso sozinho, criar uma equipe apenas para isso, ou criar uma super estrutura. Basta contar com um parceiro certo e de confiança. Nesse ponto, se você ainda não pensou na HostDime como parceiro ideal, então fica a dica: comece a pensar.

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