Parapente: adrenalina e cautela lado a lado

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Trooper’s B-Sides
3 min readApr 24, 2018

Ao nos aproximarmos da Serra da Moeda, tradicional local de prática de parapente perto de Belo Horizonte, o Trooper Thiago Miceli avisa que o frio na barriga e a sensação de adrenalina já começaram. “Sempre gostei de coisas do ar. Fiz curso de monomotor e pilotava aeromodelo também. Quando descobri que um amigo do meu pai estava no parapente, vim aqui ver ele voar, fiz a aula experimental no mesmo dia e nunca mais parei. Isso tem uns dez anos”, conta, antes de iniciarmos nossa sessão de fotos.

Miceli, como é mais conhecido, é desenvolvedor Back-end sênior do HotPay, sistema internacional de pagamentos da Hotmart. Para ele, o parapente ajuda a manter o foco, a avaliar os riscos e a tomar decisões de forma rápida, habilidades fundamentais para o seu trabalho, especialmente por atuar em uma área crucial como a de pagamentos.

O Trooper conta que, diferente do que muita gente pensa, voar de parapente não é só ficar apreciando a vista lá de cima. É preciso manter a atenção o tempo todo, planejar o que fazer e onde ir para não ter problemas. “Lógico que dá para curtir, mas você tem que estar concentrado a maior parte do voo, calcular os movimentos e riscos que está disposto a correr. O parapente é um exercício de mitigação de riscos e cada decisão tomada no ar tem que ser rápida e estratégica”, afirma.

De seus melhores voos, Miceli lembra de um recorde pessoal, quando percorreu uma distância de cerca de 40 km e chegou na cidade de Congonhas. Ele também chegou a três mil metros de altura em outra ocasião na Serra da Moeda, sendo que quatro mil metros é usualmente a altitude máxima para parapente.

Nosso desenvolvedor, no entanto, já passou alguns perrengues, como na vez em que “pegou uma descendente” — termo para corrente de ar que empurra para baixo — e ficou sem lugar para pousar, tendo que mudar a trajetória do voo. De uma outra vez, calculou errado o pouso e acabou ficando preso numa árvore. Ele também já viu outras pessoas passando aperto e até alguns acidentes.

Cauteloso, como a prática do parapente exige, Miceli dá um conselho para quem quer começar no esporte: procurar uma escola credenciada. “Não tente olhar na internet ou aprender com um amigo. No parapente você precisa estudar, fazer os treinamentos. Para aproveitar com segurança, tem que mesclar prática e teoria, sempre com orientação”, ensina.

A satisfação do Trooper ao final da nossa sessão de fotos fica evidente. No tempo em que estivemos na Serra da Moeda ele encontrou velhos conhecidos e lembrou da sensação recompensadora que é voar. Mais ainda: lembrou de todo o aprendizado que o parapente trouxe para sua vida e que ele aplica em seu dia a dia, muitas vezes de forma automática, sem perceber a relação com o esporte.

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