Jornalismo e esporte: as paixões inseparáveis de Renata de Medeiros

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2 min readJul 27, 2018

Renata de Medeiros foi da primeira turma de jornalismo da ESPM-Sul. Começou a faculdade no primeiro semestre de 2011. A ex-aluna conta que desde os 12 anos queria trabalhar com jornalismo esportivo. Ela escreveu em um caderno de redação da sexta série a sua primeira crônica de jogo. No texto, Renata se projetava com 25 anos indo para a Copa do Mundo e vendo os colegas que jogavam no time da interséries sendo campeões pelo Brasil. “Eu sempre tive muita certeza de que queria ser jornalista esportiva. Para mim, o jornalismo e o esporte não eram coisas separadas, sabe?” diz Renata.

No segundo semestre da faculdade, Renata começou a trabalhar no Portal do Jornalismo, hoje Hub ESPM. Na agência, ela procurava pautas relacionadas ao futebol e que a fizessem entrar no Beira-Rio ou no Olímpico, o estádio tricolor na época. Ainda em 2011, Renata conseguiu um estágio na Rádio Guaíba, onde ficou durante um ano, até entrar na Rádio Gaúcha. Fez produção durante os primeiros três meses até aparecer a vaga de esportes que ela desejava, na Zero Hora.

Por um ano, Renata foi assistente na redação do jornal, trabalhando na editoria de Copa do Mundo durante grande parte desse período. No início de 2015, começou a trabalhar no site de futebol da Gaúcha, primeiro como redatora e, depois, como produtora. Em 18 de março de 2017, tornou-se repórter de torcida, função que desempenha até hoje.

A ex-aluna valoriza muito sua formação na ESPM. “As experiências que vivi na faculdade foram muito próximas daquelas que tive na redação.” Dentre elas, há duas que marcaram Renata em sua formação. Ao longo da faculdade, ela descobriu que se identificava com as causas feministas. Assim, a reportagem que fez sobre aborto foi algo que exigiu uma grande sensibilidade. Na reportagem, Renata relata os casos de quatro mulheres que abortaram, sendo que uma delas tinha morrido no decorrer do processo. A outra reportagem fez parte de uma revista chamada Zoom, que continha trabalhos feitos por toda sua turma de jornalismo da época. Juntamente com as colegas Desiree Ferreira e Tatiana Reckziegel, Renata fez perfis de mulheres de ruas. Durante três meses, elas saíram de sua zona de conforto e ouviram relatos de pessoas que vivem nessa realidade.

Renata costuma dizer que realizou o sonho de sua vida aos 21 anos: fazer uma matéria que fosse capa da Zero Hora. “Isso de certa forma é inquietante para mim porque com 21 anos eu já tinha que arrumar outra coisa pra sonhar.”, conta Renata. Ela crê que seus próximos objetivos estejam mais ligados a grandes coberturas do que propriamente a veículos, como era antes. Ela ainda almeja cobrir a Copa do Mundo in loco no Catar, em 2022, ou mesmo uma final da UEFA Champions League. “Independentemente do veículo, se eu estiver em uma grande cobertura, vou estar feliz.”

Por Júlia Berrutti

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