O ato de refletir: O que futebol americano tem a ver com desenvolvimento pessoal?

Victor Hugo Costa
hurb.labs
Published in
3 min readJul 23, 2020
Tom Brady, na foto ainda jogador do New England Patriots.

Ou talvez a pergunta que eu queira fazer aqui seja: “O que eu preciso fazer para ser o primeiro Quarterback?”

Bom, antes vamos alinhar alguns detalhes:

  • Não. Não to aqui para falar de futebol americano especificamente. Não quero falar sobre estratégias, times ou quem é o melhor jogador da atualidade. Só escrevo porque o Super Bowl 53, que aconteceu lá no dia 03/02/19, me chamou atenção a um detalhe na época;
  • Não. Não vou falar do jogo em si, nem sobre New England Patriots terem vencido mais uma;
  • As propagandas e o show que acontecem no intervalo de tempos da partida são um máximo, eu sei, mas também não iremos abordá-los aqui.
  • Se você não gosta ou desconhece o esporte, relaxa, não é preciso ser fã para ir para as próxima linhas! Talvez você entenda a mensagem.

Alinhados? Então bora!

Escrevo porque gostaria de saber o que eu preciso fazer para ser o primeiro Quarterback.

Para quem não sabe, o Quarterback é o membro da equipe ofensiva do time — pera, não só membro, ele na maioria das vezes é o líder do time — . Ele fica logo atrás da linha de ataque (aonde aqueles brutamontes fortes à beça ficam agachados prontos para agarrarem seus adversários) e sua principal função é dar início às jogadas dentro da estratégia proposta para o time naquele momento.

Em linhas gerais e sendo bem prático, é aquele que arremessa a bola.

Se ainda não sabe, deve se lembrar do nome “Tom Brady”, ou como também é conhecido, “O Marido da Gisele Bündchen”. O cara que tá ilustrando o texto. Então, ele é Quarterback. Um dos jogadores mais falados dos últimos tempos e, acredite se quiser, com seus 40 e tantos anos.

Ele é o cérebro do time em campo, todas as jogadas passam pela mão dele. Ele não pode ser bom. Ele TEM que ser o melhor.

Na maioria dos times, existem, em média, de 2 a 3 Quarterbacks. O titular do time é o “our concours”, ninguém o substitui, a menos que ocorra uma tragédia.

E, se de fato uma tragédia acontecer — treinadores e torcedores vão me amaldiçoar só por falar a palavra “tragédia” — , o que fazer? Simples! Bota o segundo Quarterback em campo.

Ufa. Menos um problema. O time pode seguir para mais um Super Bowl (ou tentar, hehe).

Mas pera! E o terceiro Quarterback? Ah, meu amigo, esse só joga se der muita “sorte”. Quem aí apostaria em perder dois dos principais jogadores que o time tem em campo? Pra temporada inteira? Nem pensar!

O coitado do terceiro Quarterback é quase esquecido. Tanto pela torcida quanto pelo treinador.

E só uma pergunta afasta o terceiro Quarterback do primeiro Quarterback. E essa pergunta, por mais estranho que seja, só depende dele para ser respondida. Te conto qual é:

“O que eu preciso fazer para ser o primeiro Quarterback?”

--

--