Alive
Em março de 2018, percebi o que é sentir a arte na pele, e foi neste dia que voltei a tocar violão. Meu amigo, Leonardo Fourtus, está me ensinando a tocar e, o mais legal, é que ele faz isso pelo amor a música e pela nossa amizade. Criar e reproduzir música parece complicado, e de fato é, porém quando ocorre o encontro de sincronias de ambos tocando o violão juntos, os acordes, melodia e letra fluem e, com um piscar de olhos, acontece como mágica a reprodução da música, realizando em si, de alguma forma, sua própria capacidade de criar arte.
Para mim, foi muito importante voltar a tocar este instrumento e ainda, tocar com um amigo meu, me faz sentir algo que nunca vivi. Explicando melhor, muitos, incluindo eu, já sonharam em ser uma estrela do rock e não só pela fama, mas principalmente pela habilidade que a música tem de se comunicar tanto com nós mesmos, quanto com os outros. A mensagem existente na música é uma intermediação da comunicação do próprio artista com o público, ou seja, você escolhe o que quer relatar tanto em conteúdo como em imagem ao mundo, de uma forma que todos ouçam e possam apreciar. Isso, com certeza, é o que há de mais puro na arte.
Na convivência desta experiência concluo que, para mim, a música voltou a dar sentido às experiências cotidianas, sentimentos, forma de expressão e refúgio, e, com certeza, pode dar estas e mais outras sensações a você que está lendo. Meu conselho final é: não tenha medo de ser você mesmo. Para alguns e a mim mesmo, eu sei que é difícil o processo de aprendizado em novas experiências da arte pelo fato de que buscamos de nos encaixar em algum grupo na sociedade rapidamente, não saciando nosso verdadeiro querer, fazendo assim coisas que não nos agradam por muitas vezes.
Tarcísio Couto
3apm20191