AS 3 DO FASCÍNIO

Gabriel Brode
Iandé
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4 min readApr 15, 2018

A maioria das pessoas que fazem parte da minha vida, sejam elas amigos próximos ou família, sabem da paixao que tenho pelo esporte, principalmente em relação ao futebol. Por este fato, o que vou relatar nessa experiência estética, será sobre algo que considero, no meu consenso, parte importe no quebra-cabeça do dia-a-dia em todos os anos, que é torcer para o São Paulo FC, por uma situação na infância que me deixou muito feliz.

Em 2012, mais precisamente no dia 07 de Junho, eu e meus iríamos viajar à Porto Alegre(Rio Grande Do Sul), para visitar a cidade, seus pontos históricos, costumes, entre outras coisas.No meu pensamento era somente mais um feriado conhecendo um novo local. Mal sabia eu, que meu pai havia comunicado um amigo dele que ainda trabalha no clube, para viajar junto com a delegação para a capital gaucha, alem de assistir ao jogo contra o Internacional, no estádio Beira-Rio.

Quando cheguei ao aeroporto de Congonhas, somente despachei a mala e fui esperar a chamada para o voo. Reparei que meu pai levantava diversas vezes, para olhar a porta de entrada. Não estava entendendo, porém quando o primeiro jogador passou, a emoção começou a ganhar um tamanho muito grande. Foi neste momento que meu pai me comunicou o porque estávamos viajando. Fiquei realmente muito feliz, sem conseguir acreditar no fato.

Eu(Gabriel Santos) com o zagueiro Luiz Eduardo e o atacante Osvaldo

Um a um os jogadores foram passando, fui tirando fotos e pedindo autógrafos na camisa que tinha levado para a viagem.Todos foram atenciosos e bacanas para conversar, falando sobre o clube, além de quanto estar dentro do São Paulo FC era gratificante para eles em todas as maneiras. Dentro do avião, sentei ao lado de um dos meus ídolos, o atacante Luis Fabiano, para mim o cara mais respeitado dentro do clube daquele ano, além de Rogério Ceni.

Eu(Gabriel Santos) com o meio-campista Maicon e o atacante William José

Já em Porto Alegre, visitamos os mais importantes locais da cidade, além de conhecer diferentes costumes gaúchos, como tomar chimarrão, assim como a eficiente preparo das carnes, mas estava mesmo ansioso para o dia do jogo. Quando chegou o grande dia, o nervosismo tomava conta de mim,( até hoje é assim)esperei no hall do hotel, pois iria junto com os homens fortes do clube, que eram presidente e gerente de futebol. Os jogadores foram descendo para entrar no ônibus, foi quando parei um deles(atacante Fernandinho) e pedi para, se puder, guardar a camisa de jogo e me entregar na volta do hotel. Tive como resposta que poderia acontecer.

No estádio, estava no camarote, o evento estava cheio e o jogo acontecendo, eu prestava atenção em tudo, era a primeira vez que ia a um outro estádio para ver o clube que amo. Acabamos vencendo o jogo por 1x0, gol do próprio Fernandinho, o qual falei na saída do hotel. A felicidade era tanta que não conseguia ir dormir. Porém o time demorava para retornar ao hotel que tive que esperar o próximo dia.

Dia seguinte, era a despedida, de uma viagem guardada na memória, que sempre aparece nos dias pelo que representou para mim. Saindo do local, senti uma mão encostar no meu ombro pedindo para que eu esperasse. Quando me virei era Fernandinho com um saco preto, pronto para ser entregue. Tirei o que tinha dentro, era sua camisa de jogo. A emoção então dobrou de tamanho e pedi para que assinasse. Algo que realmente me fez ainda mais são paulino, para também querer repetir esse processo em outros momentos.

Eu(Gabriel Santos) com o atacante Fernandinho e sua camisa de jogo
Eu(Gabriel Santos) com o atacante Fernandinho e sua camisa de jogo

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