Chernobyl: turismo do século 21

Bom dia/Boa Tarde/Noite

Pedro Junqueira Caldas Marques
Iandé

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A história dessa vez se limita a nova fase de isolamento social incontestavelmente presente para aqueles que habitam a segunda década da virada do século. O assunto a ser abordado tem o intuito de ser de livre acesso a todos, e para isso nada melhor que abordar a plataforma revolucionária. Youtube. Dito isso vamos para a análise do fenômeno chamado Chernobyl.

A experiência de visitar marcas do tempo talvez seja uma das principais praticas quando interpretado o conceito “cultura”, portanto a contemplação daquilo que é dito/interpretado como história. Por isso, Chernobyl, talvez uns dos maiores ícones da sociedade contemporânea.

Para isso seguimos o vídeo:

Nada mais que um tour completo (e clandestino) pela zona de exclusão em 2h30’’ de vídeo. Uma recordação para os fascinados por uma análise de uma sociedade que enfrentou a ruína e seu colapso. A abordagem deste desbravamento parte principalmente do fascínio e da liberdade da busca por uma contemplação estética sobre o fenômeno que se tornou a região em voltar do reator nuclear que veio a colapsar em 26 de Abril de 1986.

A aventura vivida por Shiey abrange grande parte do que pode ser vivido em tal local, e no seu período de 2h30min, ou melhor; 3 dias. Desde contemplar as ruínas de Pripyat, retomada da natureza sobe o concreto, as vidas perdidas no tempo, até a contemplação dos turistas visitando as instalações, ou no meu ponto de visto, o auge do vídeo; a dormida no teto de um prédio em Pripyat, com a lua cheia iluminando ao fundo o domo (caixão) que isola a Usina, em em sua volta as flora que a cerca.

O vídeo como um todo é um banquete para se olhar e tirar suas próprias conclusões. A visita a um local onde a vida ao mesmo tempo que se mostra congelada, acha seus caminhos (Não é atoa que a visitas quase que diárias no local onde pode ser dito como uma das maior catástrofes humanas.) O visual é incrivelmente incrível. (REN- Redundância Extremamente Necessária) Principalmente quando abordado panoramas maior; desde subir em um prédio e contemplar a cidade ao seu redor, até subir ao topo em uma roda gigante (icônica) e novamente ver o seu arredor, até o ápice de escalar mais de 200 metros de parte de um antena do reator secundário dando o panorama geral de toda zona de exclusão.

Conclusões Finais. O vídeo merece seus 2.7 M de Views. MAS. Partindo para um lado informal; muitas vezes desperta insegurança no quesito do que seria saudável para um organismo, visto que né, estamos falando de Radiação Nuclear. Ao mesmo tempo que o protagonista, assume não temer pela morte e que “is worth the risk” (vale o risco…para ele). A agonia trancende ao afetar o próprio equipamento, visto que a interferência na camera ocila conforme o local em que estamos, aumenta quando proximos a estruturas de metal, visto que abosorvem mais radiação do que demais materiais. Por fim, o pequeno medidor de radiação (portátil) não passa muita confiança.

De resto, é isso mesmo. Talvez um dos melhores e mais alternativos vídeos que a plataforma Youtube posso oferecer. Recomendo a todos que assistam; mas não necessariamente todo, é possível acelerar e passar certas partes. Como o momento em que o protagonista bebe água parada da região.(Certamente o Ministério da Saúde deve advertir). Coisa de louco.

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