EXPERIÊNCIA ESTÉTICA — PINK STAR

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Minha experiência estética marcante dos últimos tempos foi a peça Pink Star da companhia de teatro Os Satyros. Apresentada no evento Satyrianas na quinta feira desse feriado de 12 de outubro, a peça mistura passado, presente e futuro, além de se ambientar na terra e no espaço. A historia de Purpurinex é como a de tantos outros jovens que tomados pela consciência de ser quem são, acabam oprimidos já logo dentro de casa, fazendo com que seu futuro brilhante seja desapercebido diante das morais e dos bons costumes, que insistem em padronizar a todos. O interessante é que Purpurinex não se rende e entrega sua vida para o “close” para o “amor livre” entendendo sua persona dentro da sociedade e sendo resistência a tudo que quer lhe calar, e é justamente nesse ponto que a minha experiência de sentidos se fez tão presente. Diante do panorama que estamos vivendo no Brasil hoje com a eminência de um facismo quase instaurado, ser quem somos e não nos calar diante a vida é fator predominante. Logo entendi que devemos ser resistência para existir dentro de tanta proibição e esse foi o fato que mais me marcou, vindo seguido de uma grande festa onde o público é chamado a dançar e a celebrar a vida juntamente com os personagens da peça.