Qual a experiência?
Por João Joviniano Bellazzi de Carvalho
Recentemente, uma de minhas colegas queria comemorar seu aniversário e por isso boa parte de ambas as turmas BAN e AAN decidiram se reunir em uma hamburgueria para festejar. Meu pensamento era de inicialmente não ir porque estava com medo de me enturmar, visto que, fiquei bem enferrujado depois da pandemia, mas depois de pensar melhor eu acabei decidindo ir acreditando que seria uma boa maneira de me enturmar mais. Lá, nós conversamos muito, e aproveitamos um almoço extremamente não saudável. No fim, eu não me arrependo de ter ido, já que me diverti bastante.
Logo, no conceito “aisthesis”, eu posso dizer que todo esse evento foi uma experiência estética, já que meus sentidos não só me ajudaram a perceber que minha comida não estava tão boa quanto parecia, como principalmente me fizeram entender que eu estava muito mais acolhido nessas turmas do que eu imaginava. Ver e ouvir os meus colegas interagindo comigo me fez perceber que eu era quem estava evitando me aproximar de todos, e isso me fez ter a coragem de falar mais também, mesmo que fosse meio difícil porque o restaurante tocava música alta.
Por que foi marcante?
Desde que cheguei na faculdade eu tenho tido dificuldade de me enturmar em geral, principalmente porque não consegui me aproximar muito de ninguém enquanto estávamos tendo estudo à distância, mas essa experiência serviu para eu me abrir mais com os meus colegas. Me senti mais acolhido e foi muito bom ver os sorrisos e ouvir as gargalhadas de todos.