Minha História Com CG

Paulo Henrique
Iandé
Published in
4 min readOct 16, 2017

Eu estudo computação gráfica desde 2014, e sou extremamente fascinado pelo potencial da mistura da arte com a técnologia.

Quando comecei a estudar arte, não me identifiquei de cara com o desenho e com outras formas de expressar a criatvidade. Havia saído de um ensino médio bastante exigente onde não tive muito tempo para estudar sériamente as linguagens artísticas tradicionais, contudo, sabia que queria trabalhar criando.

O meu primeiro encontro com a computação gráfica foi um tanto quanto frustrante, fiquei decepcionado com os resultados. Mas não pensei em desistir, simplesmente fiquei com “um pé atrás” de me envolver com aquilo.

Primeiros trabalhos de 3D (Batgirl [rosto] e Vanellope)

Mas a curiosidade falava mais alto, e no fundo eu estava gostando muito de fazer estes personagens, o que me fez correr atráz de novas abordagens para esse tema, foi quando eu descobri a escultura digital, meus trabalhos tiveram uma boa melhora nessa época (ainda que eu possuisse um grande caminho pela frente).

Primeiros trabalhos em escultura digital (Gnar e Raidramon)

Pouco tempo depois passei a me envolver com renderização, minhas criações ficaram um pouco melhor acabadas.

Primeiros renders (adaptações de conceitos de outros artistas)

Neste ponto, já estava completamente envolvido com a computação gráfica. Bastava agora, procurar maneiras de melhorar cada vez mais o que estava fazendo. Portanto, fui procurar me envolver em outras linguagens e formas de expressão.

Modelagem arquitetônica
Modelagem de Produtos
Escultura tradicional

Todo essa fase de estudo, sem também esquecer completamente do meu foco principal.

Estudos de modelagem (Guilmon e Zazu)

Após essa fase, pude perceber um grande aumento na qualidade do que eu produzo…

Acredito que hoje tenho me tornado um artista cada vez mais completo, a Computação Gráfica, que de princípio era o foco do meu trabalho, hoje se torna apenas um dos muitos meios de expressão que tenho, pois possuo um repertório mais amplo de linguagem, no entanto não deixa de ser atravéz do CG que eu entrei nesse mundo que sou tão apaixonado.

Sinceramente, eu fico muito feliz em ver a evolução que eu tive em todos estes anos estudando, fazendo este texto eu pude relembrar diversos momentos da minha trajetória artística, dos sucessos às frusutrações. Acredito que a persistência seja a chave para o que me torno e tendo a me tornar.

Um professor meu uma vez me disse “A sua arte é um subproduto do que você se torna como pessoa”, ao me envolver de fato com a criação e a arte eu amadureci, e mudei a minha forma de ver o mundo, e é por isso que sou tão feliz por fazer o que faço.

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