Nostalgia, Ultra

Por Allan Fernando

Allan Fernando
Iandé
2 min readMay 5, 2020

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(1) A Sagrada Família, Barcelona. (2) Rio Douro, Porto. (3) Museu do Louvre, Paris.

Preso em casa, a única forma que encontrei de viajar foi respirando ares nostálgicos. Resgatei arquivos antigos do computador, com memórias esquecidas em registros fotográficos de uma viagem que fiz em 2017.

Heavy pero no mucho”: um sentimento que define muito bem Barcelona. Foram necessários apenas 3 dias em solo mediterrâneo para se contagiar com a energia do lugar. O ar rebelde e ardente da cidade se mistura com a parte estética da arquitetura, esculpida minuciosamente por Gaudí, criando uma atmosfera única. Saudades.

Acordei cedo em Montataire, pequena vila ao norte da França, onde mora minha tia e peguei o trem em direção a Paris. 24 horas para visitar o maior número de pontos turísticos. No Louvre uma obra escondida me chamou atenção: um neon luminoso escrito “Détail se dilate”, que de alguma forma me causou um estranho sentimento de epifania. Saudades.

“Lá da terrinha” guardo a mais forte experiência. Além dos 21 dias conhecendo castelos medievais e praias congelantes, Portugal me tocou de uma maneira absurda. Revisitei e conheci grande parte da minha família portuguesa. Fui ao extremo norte, na pacata aldeia de Santa Cruz em Bragança, com 40 habitantes (mais da metade são meus parentes). Conheci a casa em que meus avós nasceram e foi como viajar no tempo, um sentimento inexplicável. Saudades demais.

Para condensar essas experiências e me distrair diante ao caos do mundo lá fora, agrupei as fotos que mais me causam impacto e despertam sentimentos em um curta. Retratando assim, minha ultra nostalgia.

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