Olho no lance!

Gabriel Brode
Iandé
Published in
2 min readApr 15, 2019
Foto de um microfone e fone de ouvido

Para fazer este trabalho, tive que pensar muito sobre o que escrever. Não sabia se sobre alguma viagem que fiz, um jogo especial do meu time ou certo momento emocionante dentro dos acontecimentos da vida.

Pensando nisso, decidi contar algo realmente muito especial, dentro da profissão que quero seguir desde a época dos 13 anos, onde já sabia em que lugar eu estaria encaixado.

Desde pequeno, eu jogava em casa jogos de futebol no videogame e todas as vezes narrava alto, mostrando empolgação e emoção na fala, delirando a cada lance que acontecia durante a partida. Mesmo se vencia ou perdia, sabia o que queria fazer da vida e não teria outra opção.

Em 2017, realizei um curso de Jornalismo Esportivo com professores conhecidos dentro da mídia, como Alexandre Preatzel e Gustavo Berton, ambos da Rede Bandeirantes de televisão na área de esportes. Durante o mês de setembro daquele ano, fiz diversas atividades práticas em relação a profissão, como se fazer de repórter, apresentador e entrevistas com. personalidades do futebol, uma delas com o ex-goleiro Emerson Leão.

Foto do dia da primeira narração

Até que chegou o dia da primeira transmissão de jogo que eu iria realizar. A partida era Internacional x Juventude, pelo campeonato brasileiro série B. Neste jogo, fui o comentarista, porém de certa maneira, o nervosismo era grande, porque só havia feito comentários e narrações em casa. O evento foi com poucas emoções, tanto que acabou 0x0, mas sabia que no dia seguinte faria a narração.

Neste dia, o jogo era mais complicado, Londrina x America-MG, pois mesmo conhecendo bastante o tema futebol, era uma partida de menor expressão, fazendo com que houvesse uma pesquisa antes do jogo. Para buscar as escalações, últimos jogos, porque não assistia muito essas equipes.

A equipe de transmissão foi divida entre narrador, comentarista e repórteres. Começou o jogo, estava mais tranquilo porque gostaria de realizar o que fazia em casa, usando diferentes características que narradores de televisão e rádio usam em seus trabalhos. Além de uma parte usando o humor, para poder respirar em momentos de tensão.

Terminou a partida em 1x1, com o sentimento de dever cumprido. Sabia que tinha feito o melhor com a ajuda das aulas feitas. E o mais emocionante foi finalizar o trabalho, levantar para voltar para casa, sentir uma mão no seu ombro e escutar: ''Você tem muita coisa garoto, não desista nunca", de Preatzel, grande profissional que tenho imensa admiração. Sabendo que realmente estou na profissão certa.

Vídeo narração do jogo Londrina x America-MG
Vídeo narração jogo Londrina x América-MG

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