“The Hysterical History of the Trojan War”

Juliana Puggina
Iandé
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3 min readApr 14, 2018

Em 2015 e 2016 eu participei da produção da Cultura Inglesa de Campinas da peça “The Hysterical History of the Trojan War”, uma paródia da guerra de Tróia. Foi uma das melhores experiências da minha vida, não só porque eu gostei muito da nossa produção, mas também porque as pessoas, o elenco, os diretores, eram todos muito unidos e ótimos, como pessoas e profissionais.

Ártemis e Cassandra (primeira e terceira imagens); Zeus e Ártemis (segunda imagem); Helena e Paris (quarta imagem); Atena e Ártemis (quinta imagem)

A peça era em inglês por ser do grupo de teatro da escola de inglês, Cultura Inglesa. O roteiro original, porém, era um pouco fraco em alguns pontos e nós acabamos mudando algumas coisas e criando piadas que lembramos entre nós até hoje. Era um ambiente de trabalho muito bom, onde todos eram amigos e todos davam ideias novas para piadas ou estética e eram ouvidos.

Atena, Afrodite e Hera concorrendo para a mais bela, com Paris como juíz e Helena como um dos prêmios oferecidos (primeira imagem); Cassandra e Heitor (segunda e terceira imagens); Helena e Menelaus (quarta imagem); Aquiles e Agamenon (quinta imagem)

Eu interpretei Cassandra, irmã de Paris e Heitor, amaldiçoada por Apolo — que, na nossa versão, era Ártemis — de modo que pode ver o futuro, mas ninguém nunca acredita nela. A personagem era louca, e eu tinha que me jogar no chão e gritar a peça inteira, o que, apesar de machucar meus joelhos, acabou me marcando para meus amigos que assistiram, que comentaram sobre isso por muito tempo depois. Esse exagero do drama da personagem tinha fins cômicos, e a sensação de ouvir o público rindo toda vez que eu fazia era revigorante.

Cassandra, Helena e Paris sobre o corpo morto de Heitor (primeira imagem); Aquiles após matar Heitor e Menelaus ao fundo (segunda imagem); Cassandra, Paris e Helena recebendo o Cavalo de Tróia (terceira e quarta imagens); elenco agradecendo ao final (quinta imagem)

A produção era para durar apenas o final do ano de 2015, mas, em 2016 nossos professores — os diretores — sugeriram trabalharmos nela de novo para o Drama Festival, festival das produções de teatro das unidades Cultura Inglesa, todas reunidas em São Paulo para apresentar uma peça cada. Apesar de alguns empecilhos que passamos para apresentar em São Paulo, essa foi uma de nossas melhores apresentações e me orgulho dela até hoje.

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