Where’s freedom?
Por onde anda a tal “liberdade”? Seja de expressão ou pra tomar decisão, não sinto que estou livre. Em contraste, sinto-me cada vez mais presa aos padrões impostos pela sociedade.
Quando pequena, queria dançar “hip hop” (dança de rua). “Mas isso é coisa de menino”. “Essa dança é coisa de bandido e drogado. Se começar, vai acabar sendo mulher de um, ou mesmo tornar-se drogada como eles.” “Menina não pode fazer esse tipo de coisa.” Eles disseram.
Agora, todavia, a situação mudou. O discurso deles mudou. Hoje eu posso dançar. “Ah! Que legal que você dança, eu acho muito bonito…Mas você faz o que da vida?”. Fazer algo da vida, ser alguém, só será algo válido se tiver um diploma?
Me desfaço em um compasso, dentro de movimentos que ficarão flutuando pelo espaço. “E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música…” Friedrich Nietzsche.