Origem da tendência: oferta e demanda

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2 min readAug 15, 2018

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O que é tendência? É uma direção geral do preço.

“Por definição, se você faz dinheiro no mercado, você está no lado certo da tendência.” (Ed Seykota)

Somos rodeados por tendências em níveis micro e macro. No nível micro, podemos observar em diversos setores da nossa sociedade como a moda, design, turismo, culinária e tecnologia. Já em nível macro, se manifesta fortemente em ciclos econômicos através da expansão da economia (alta) e da retração da economia (baixa). Nosso comportamento de “manada” faz com que a tendência tenha inicio, meio e fim. Assim, a tendência está diretamente relacionada ao movimento do preço, que por sua vez é determinado pela oferta e demanda.

Entendendo a tendência

Quando há equilíbrio entre oferta e demanda, os preços ficam restritos a uma faixa e não mudam significativamente, mas movem-se lateralmente. Chamamos este período de período de consolidação do preço. Podemos observar que quanto mais longo for o período de consolidação, maior a chance do preço assumir e manter uma tendência de alta ou de baixa por um período duradouro.

No momento em que ocorre um desequilíbrio entre oferta e demanda, o preço se afasta da zona de consolidação. Chamamos de rompimento o afastamento do preço da zona de consolidação. Quando a demanda é maior que oferta, os preços aumentam, ou seja, movem-se para cima, caracterizando uma tendência de alta. Quando a oferta é maior que demanda, os preços diminuem, movendo-se para baixo, caracterizando uma tendência de baixa.

Dessa forma, observamos que as possibilidades de movimentação do preço são: para cima (preço aumenta), para baixo (preço diminui) e para o lado (preço mantém-se restrito a uma faixa).

Assim como os mercados com tendência, os mercados sem tendência, e com baixa volatilidade, são transitórios. Eventualmente, algum acontecimento altera o equilíbrio entre oferta e demanda, iniciando, assim, uma tendência a ser seguida. Não faltam exemplos de acontecimentos que desencadearam bolhas especulativas e ciclos econômicos de alta e de baixa nos últimos 500 anos. O mais recente exemplo foi a bolha do subprime americano em 2008.

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