Como levamos os idwallers além

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5 min readAug 4, 2022

O segundo programa de mentoria na idwall foi finalizado! Matheus Ribeiro, analista do time de Experiência e Desenvolvimento, conta sua experiência na execução desse projeto, construído para que os idwallers pudessem compartilhar suas experiências e conhecimentos com pessoas que estão em outra etapa da carreira, auxiliando no seu desenvolvimento profissional e pessoal e fortalecendo nosso valor de colaboração.

Antes de começarmos a falar sobre o programa em si, é importante partimos do conceito da mentoria (ou mentoring): este é um processo no qual uma pessoa mais experiente em determinado tema — no caso, o mentor(a) — auxilia outra pessoa com menos experiência, o mentee.

O objetivo é o aprimoramento profissional do mentee, ajudando a ampliar seus horizontes e atingir desafios cada vez maiores. A mentoria é uma potente ferramenta de desenvolvimento profissional com propósito de agregar conhecimento e orientação.

De acordo com dados apresentados no CBTD ( Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento e Desenvolvimento), 91% das pessoas que têm um mentor se dizem mais satisfeitas no trabalho. Com isso, entendemos que ações de mentoria poderiam promover mais engajamento, bem-estar e felicidade no ambiente corporativo.

E como começou na idwall?

Em 2021 começou a segunda edição do nosso programa, com objetivo de desenvolver e potencializar a carreira dos idwallers por meio da troca de conhecimentos e experiências. Com a finalização do projeto, a média de satisfação ficou em 9, indicando o quanto a vivência foi positiva — tanto para mentees quanto para mentores.

Como foi realizada a escolha das pessoas para o programa?

A área de Desenvolvimento e Experiência fez um processo de inscrição para toda empresa, com 50% das vagas destinadas a mulheres e pessoas pretas. Ao final do processo de inscrição, foram selecionados 24 idwallers — sendo 12 mentores e 12 mentees.

Os critérios para se tornar um mentee foram baseados em tempo de casa, nível de senioridade e nota final na Avaliação 360 a partir de “mandando bem”. Já os mentores, precisavam ter ao menos 6 meses de casa, nível de experiência a partir de Sênior e nota na Avaliação 360 acima de “mandando bem”. Para você mentorar alguém, era necessário ser um nível acima do mentorado.

Um dos pontos que podemos destacar no processo de escolha foi realizar um match considerando o assessment dos participantes. Ou seja, olhamos os objetivos de desenvolvimento de cada mentee e cruzamos com os temas de interesse dos mentores, além do cruzamento do assesment solides — considerando os perfis comportamentais predominantes e complementares.

Realização do programa

O programa durou quase 8 meses, buscando, desde o início, construir uma experiência leve e que fizesse sentido para todos. Começamos em outubro, com o Encontro de Abertura, em que foram revelados os matchs, compartilhando um pouco das informações pessoais de cada um. Finalizamos em junho, trazendo um pouco dos principais resultados que tivemos, olhando o desenvolvimento do grupo de maneira geral.

Ao longo da experiência, fizemos encontros estruturados, 1 vez por quarter, para garantir o devido acompanhamento e resolução de quaisquer dúvidas ou, até mesmo, compartilhamento de boas práticas. Além dos encontros estruturados, também criamos um grupo para comunicação assíncrona, via Slack, para reforçar pontos importantes da experiência e estarmos mais próximos.

Um dos maiores desafios que temos atualmente com mentoring é conseguir tangibilizar o resultado da experiência, isto porque é um processo de troca e acompanhamento entre duas pessoas sobre determinado tema ou temas. Olhamos para o mercado buscando boas práticas de análise e resolvemos criar um mecanismo que chamamos de Mapeamento de Evolução.

O Mapeamento de Evolução tinha como principal objetivo registrar a autoavaliação deles pré e pós programa. Nele, incluímos a avaliação sobre suas respectivas habilidades ao começarem a mentoria e, no final do programa, reaplicamos para entender como eles se percebiam em relação às mesmas habilidades — nessa perspectiva, tivemos 100% dos idwallers desenvolvendo habilidades distintas, de soft e hard skills.

Como uma forma de garantir essa percepção, passamos o mesmo mapeamento para a liderança direta dos participantes, de forma que pudessem fazer suas considerações a respeito das habilidades desenvolvidas — tornou-se um processo análogo ao ciclo de performance, em que o idwaller passar por um processo de autoavaliação e, posteriormente, a sua liderança direta faz a avaliação com uma devolutiva final.

Vale destacar que o protagonismo do Programa está sob a responsabilidade dos mentees. A idwall deu suporte pensando em estrutura, organização, avaliações, sugestões de encontros e etc., mas foram os participantes do programa que cuidaram dos conteúdos abordados e do desenvolvimento de cada um. Durante esse Programa, pudemos ver o engajamento — tanto de quem tinha o papel de orientar quanto de quem tinha o papel de absorver e colocar em prática, papéis esses que se cruzam.

Vale destacar alguns dados dessa edição

1) As skills que mais de 50% do público desenvolveu foram: Visão Sistêmica, Comunicação, Planejamento e Gestão do Tempo. Algumas das habilidades foram trabalhadas como focos individuais, ou seja, por apenas uma pessoa, o que reforça a diversidade e personalização do Programa — por isso vemos essa diferença no gráfico:

2) Liderança (73%), Gestão do tempo (46%), Colaboração (41%), Planejamento (35%), Visão sistêmica (34%) e Comunicação (34%) foram as skills que tiveram maior desenvolvimento na autopercepção dos mentees, que as avaliaram em notas de 0 a 10 antes e depois da realização do Programa.

Além de visualizar os resultados, também é importante conferir alguns depoimentos de participantes:

“O Programa de Mentoria ampliou muito minha visão sobre minha atuação na idwall. A partir de conversas com os mentores, consegui perceber o quanto mais poderia agregar à minha carreira e na dos meus pares. Hoje tenho uma atuação ainda mais forte no compartilhamento de conhecimento para crescimento profissional dos meus pares.” (Victor Paulino — mentee 1ª edição)

“Minha experiência como mentora foi incrível, tanto que consegui trazer muitos insights de leituras que fiz recentemente para as discussões e acabou sendo um momento em que saí com novos inputs do meu mentee. Com certeza é um programa em que ambos os lados saem ganhando.” (Viviane Meister — mentora 2ª edição)

Esses depoimentos nos confirmam uma fortaleza na nossa cultura: os idwallers se importam verdadeiramente com o desenvolvimento uns dos outros e buscam formas de contribuir com a formação profissional, gerando uma comunidade que se incentiva mutuamente. E, o nosso Programa de Mentoria, serviu para reforçar ainda mais essa atitude.

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