Ainda que suas portas estejam fechadas: deixe o Espírito entrar!

Atos 2.1–11

Bom dia gente querida!
Graça e Paz!

Estamos iniciando esta semana com a Festa de Pentecostes, e vamos juntos refletir em Atos 2.1–11, texto que narra a ocasião que celebramos em nossa liturgia. Nele vemos os discípulos reunidos em oração, pois Jesus que havia ressuscitado e passado quarenta dias com eles, dando-lhes muitas provas da ressurreição (At 1.3), havia os deixado para retornar ao Pai, mas não antes de ter-lhes dado a instrução de não saírem de Jerusalém antes que o Pai lhes enviasse a promessa do Espírito Santo (At 1.4–5).

Durante aqueles dez dias que se seguiram, conforme nos relata Lucas no livro de Atos, os discípulos permaneceram reunidos em oração com um só propósito (At 1.14). E é neste estado que eles iniciam na narrativa que o lecionário nos propõe para hoje. O texto nos diz que eles estavam reunidos em um só lugar (At 2.1), quando, de repente, um vento poderoso invadiu o lugar onde se encontravam e surgiram línguas de fogo que pousaram sobre cada um deles (At 2.2–3).

Diante daquele movimento sobrenatural, o texto nos relata que eles ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outra línguas conforme esse mesmo Espírito os habilitava (At 2.4).

Cremos que essa mesma experiência pode ser vivenciada por todos os cristãos hoje, pois como garantiu o apóstolo Pedro, essa promessa é para nós e para nossos filhos (At 2.39). Talvez não com a mesma espetacularidade, mais ainda que suas portas estejam trancadas, ainda no isolamento social, o vento forte do Espírito de Deus virá sobre nossas casas se permanecermos unânimes em oração. E tal como aconteceu com os primeiros discípulos, o Espírito de Deus nos impulsionará a falar novas línguas, a nos movermos em novas comunicações, a transmitirmos a mensagem de Deus a novas formas de comunicar-se.

Que hoje a exemplo dos discípulos perseveremos em oração, para que o Espírito nos dê impulso e dinâmica para compreender o mundo em que vivemos e transmitir a mensagem de Deus as novas realidade, confiantes que o nosso Deus é o mesmo ontem, hoje e será para sempre.

Para refletir

01) Quais novas realidades precisam ouvir a voz de Deus e como podemos falar-lhes das maravilhas de Deus?

02) Será que temos permanecido unânimes em oração mesmo em tempos de isolamento social?

03) Como podemos promover comunhão em nossos tempos?