Dando a vida por nossos irmãos!

1Jo 3.13–24

Bom dia gente querida!
Graça e Paz!

Semana passada em nossa catequese, estudamos juntos 1 João 4.7–21 e falamos que a carta de João é composta em uma dinâmica de afirmações de uma característica de Deus e a aplicação desta característica na constituição ou organização da comunidade. Para essa semana o Lecionário do Livro de Oração Comum nos convida a voltarmos um pouco na carta de João e estudarmos o capítulo 3.13–24.

O apóstolo inicia esta passagem afirmando que não devemos nos surpreender com o fato de o mundo nos odiar (v. 13), fundamentado na sua afirmativa do capítulo 2 que “Deus é justo” e que quem prática a justiça é nascido de Deus (2.29) e na história de Caim e Abel, sendo Caim tipo de todos aqueles que não nasceram de Deus e portanto praticam o mal e Abel tipo daqueles que nasceram de Deus e praticam a justiça (v. 12), o mundo, tal como Caim odiou a Abel e o matou, odiará todos os nascidos de Deus.

Mas o apóstolo propõe que a nossa resposta cristã não é o contra-ódio, mas o amor. Para o apóstolo João, o amor nos faz passar da morte para a vida (v. 14) e ódio por nossos irmãos, por aqueles que compartilham da mesma e única raça humana, por mais que eles nos odeiem, nos torna assassinos e nos afasta por completo da vida eterna, a vida de Deus para nós (v. 15).

Foi por amor que Jesus deu Sua vida em nosso favor (v. 16). Em seu evangelho, o apóstolo João afirma que Jesus “tinha amado seus discípulos durante seu ministério na terra, e os amou até o fim” (Jo 13.1b) e é ecoando o mandamento de Jesus que dizia: “Amem uns aos outros. Assim como eu os amei, vocês devem amar uns aos outros” (Jo 13.34b), que o apóstolo declara que “também devemos dar nossa vida por nossos irmãos” (v. 16). Nada mais lógico, afinal se Jesus ordena que devemos amar aos outros como Ele nos amou, ou seja, do mesmo modo que ele amou, devemos dar nossa vida pelos irmãos.

Bem como, amar aos outros como Jesus nos amou indica amar aos outros com a mesma intensidade. É por isso que o apóstolo diz que quem ama, tendo recursos a sua disposição, não consegue ver seu irmão passar necessidade (v. 17) e quem ama não fica apenas nas palavras, mas leva a ação (v. 18). É esse amor que provará ao mundo, através de atos de amor, que somos discípulos de Cristo (Jo 13.35).

Por fim, é por esse amor que podemos nos achegar diante de Deus com a consciência limpa (v. 19–22). Que creiamos em Jesus e amemos uns aos outros (v. 23).

Para refletir

01) Como temos testemunhado a justiça de Deus em nossas vidas? Nossas obras são de maldade ou de justiça?

02) Qual deve ser nossa reação diante do ódio do mundo contra nós?

03) Como deve ser o amor cristão?