Resenha | Daisy Jones & The Six

Um livro intenso sobre uma banda fictícia!

Daisy Jones veio de uma família rica, é ousada, divertida, um símbolo de influência e livre, porém ao mesmo tempo ela tem suas batalhas a lidar. A ausência de seus pais afetou diretamente na precoce entrada da garota ao mundo das drogas, bebidas e baladas, o que ocasionou impactos futuros em sua vida e no seu jeito de ser. Seu dom nato para música, apesar de não ser especializada na área, fez com que ela se tornasse um estrela, destinada a brilhar cada vez mais.

Paralelamente, está a história de Billy e Graham Dune, dois irmãos que almejavam criar uma banda de sucesso, a qual posteriormente viria a ser integrada por seis músicos, incluindo eles, chamada “The Six”. Por um longo período, o grupo musical estava sendo um sucesso e estourando nas rádios, e após um tempo, chegou o momento em que a trajetória dos The Six e Daisy Jones teriam que se cruzar.

Conflitos, drama, drogas, rock’n roll, tudo isso se passando entre os anos 60 e 70, período entre a ascensão e a separação da banda. O modo como a autora descreve as situações que os personagens passaram faz você sentir todos os sentimentos que eles sentiram, logo o leitor se envolve e a leitura flui cada vez mais. Porém, apesar de fazerem bastante sucesso, a relação interna deles não era tão agradável assim, as discussões eram muito frequentes, cada um tinha suas razões para isso, e a que mais afetava era a entre Billy e Daisy (ambos vocalistas da banda).

Ao longo do livro, nós vemos a trajetória e seus destaques narrada pelos personagens em formato de entrevista e isso é bastante legal pois aumenta a dinâmica da narração, portanto é possível ver os pontos de vista de cada um sobre os acontecimentos. A autora Taylor Jenkins Reid também é conhecida por suas obras “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo” e “Em Outra Vida, Talvez?”, e ambas foram acolhidas e adoradas pelo público, da mesma forma que “Daisy Jones and The Six”.

Ao terminar a obra, tudo que você queria é que a banda de fato existisse e daí você sofre com as letras das músicas (é muito incrível ver o quanto que Taylor se entregou a esse projeto).