E aí, vamos nos conhecer?
Desde os 5 anos de idade, pegava uma caneta vermelha e me sentava com livros de Monteiro Lobato e ousava “corrigir” e redizer histórias e narrativas com as quais tinha alguma diferença. Com o passar dos anos, aprendi a pegar a mesma caneta e escrever minha própria história.
Enveredei pelo mundo das letras, pois sempre percebi uma enorme dificuldade comunicativa entre as pessoas. Falar, ler, ouvir e escrever: sempre foram questões sobre as quais me debrucei ao observar atentamente os meios que frequentava, bem como o comportamento das pessoas. Quis ajudar e contribuir! Tive a oportunidade de me preparar e hoje, após quase 23 anos de sala de aula, continuo tendo orgulho de minha escolha, apesar dos pesares.
A militância entrou em minha vida em 1989, logo após a “redemocratização” — sim, aspas são necessárias — do Estado. Passei pela UBES, pela UNE, vi muita gente se afastar, inclusive eu, e hoje percebo que precisei me reposicionar dentro da Esquerda. E a luta, mais do que nunca, precisa continuar.
Professor, amante da leitura, da escrita, da música e da literatura, homossexual, candomblecista… costumo ser muitos. Militante em diversas frentes: sindical (de Esquerda), coletivo LGBT+ interseccional Madame Satã, frentes trabalhistas anticapitalistas, etc. E em todas essas frentes de atuação, o mesmo tipo de olhar: o olhar por quem precisa mais.
Destaco, sobretudo, minha ânsia na democratização de todo e qualquer tipo de saber. Acredito na troca, no diálogo, nas interseções e nos imbricamentos que as encruzilhadas da vida nos proporcionam. E creio que as trocas podem ter espaço por aqui. Rumo às nossas implosões e explosões!
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