Primavera
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1 min readJun 23, 2020
O medo do escuro me paralisou
Na dança do tempo esperei a minha vez
E como um sonho
Senti o sol tocando minha pele
Não há beleza no fim
Mas tudo se fez novo
Com a esperança de uma vida sem você
Na sua bondade artificial
Me fez acreditar que eu era escolha
Quando eu era o mais simples dos costumes
Porém das suas garras me libertei
Fechei os olhos e não foi por você
Cantei uma música e não era sua
Está ouvindo os pássaros cantando lá fora?
.
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*terceiro texto da série de poesias: Quatro estações para o adeus