Multiversos

Samanta Rodrigues
(IN) (RE) FLEXÕES
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2 min readDec 6, 2021
Photo by Zoltan Tasi on Unsplash

Minha inspiração para estudar áreas diferentes e procurar criar convergências para elas vem de outras épocas, na verdade.

Sabem quando a gente lê as biografias de pessoas e o texto é algo “ Fulano de tal, que atuou como biólogo, engenheiro, violinista e astrólogo, esculpiu as estátuas de mármore do castelo XYZ”?

DISCLAIMER: Não tenho a pretensão de me comparar a pessoas como Michelângelo ou Da Vinci (ou o Tony Stark gênio milionário playboy cientista filantropo), que absolutamente faziam mil coisas e tudo fica incrível porque bem, eles são eles. Absolutamente sem esse delírio e se alguém estiver com esse delírio, sério, procure ajuda.

Como eu dizia, minha inspiração vem do passado para ser uma “lifelong learner” ou como prefiro definir, uma entusiasta em aprender. Além disso, várias pesquisas apontam que nosso cérebro precisa e quer ser estimulado.

Ninguém precisa ficar só na vontade de aprender.

Até porque sim, o importante é o processo e como esse aprendizado vai agregar na vida de cada um, seja no pessoal ou no profissional.

Aí é partir para o outro momento: depois do estímulo, o desafio. Realizar, usando o que se aprendeu. Com medo ou sem medo, mas fazer. Pode dar trabalho, ter imprevisto, sair errado? Sim, mas o processo é esse mesmo. O importante é não desistir de praticar.

Eu comecei no mestrado em 2019, em outra área (e outra era sem pandemia). Foi um longo ano de estudos, eventos, pesquisas, conhecer pessoas e um universo. Só que… eu ainda sentia falta de um desafio maior, quando eu pudesse perceber um pouco dos resultados desses aprendizados e minhas vivências — algo palpável.

Tem uma pitada de desafio, tem um tanto de síndrome do impostor? Ambos.

Bom, ano passado surgiu uma oportunidade para colaborar com a Associação Nova Escola. Minha atividade saiu na box de Novembro, um material especial que elaborei para o mês da Consciência Negra: uma reflexão sobre o racismo no mercado de trabalho baseada na leitura de classificados atuais e do final do século 19.

O que posso dizer sobre essa experiência? Desafiadora, incrível, um marco — sim, tudo isso. Mas para mim, o que fica mesmo é a sensação indescritível de quando se prepara algo com a curiosidade e o entusiasmo do que é novo.

Aliás, dizem que esse é o segredo para se manter o cérebro ativo por mais tempo: se desafiar a fazer algo diferente todos os dias ou o maior número de vezes possível. Vamos lá?

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Vá além:

Leia essa matéria sobre longevidade do cérebro.

Espia aqui mais detalhes da atividade que eu preparei.

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Exposição de relatos, ideias e provocações — a vida não é para ser compartimentada.

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Written by Samanta Rodrigues

Artesã de palavras, criadora de universos, professora, pesquisadora. Mãe do Oliver.