Como vender um Design Sprint 2.0?
Duas semanas de projeto?
Na Indigo nos usamos a metodologia de design sprint 2.0, uma iteração do processo original, criada pela AJ&Smart. Nesse processo o sprint passa de um processo de 5 dias para 4, sendo que só existe necessidade da presença do time do cliente nos dois primeiros dias.
Para os dois últimos dias: de prototipação e testes com usuários, nossa equipe que é responsável, fazendo do processo muito mais fácil e menos demorado para o cliente.
Pensando nisso, o que nos fazemos é pegar o design sprint e transformar em um projeto de duas semanas. A primeira semana serve como uma imersão. Mais que facilitadores, nosso objetivo é sermos também consultores. É muito mais fácil facilitar um sprint em que você entende o que está sendo feito e proposto, por isso nos usamos a primeira semana para nos tornarmos experts no pequeno universo que será abordado pelo sprint. Começando com desk research no assunto para entender a literatura já produzida e seguindo pelo benchmarking para saber o que vem sido feito e como podemos adaptar para nosso desafio. No benchmarking é importante ressaltar que não só nos atemos ao tema do sprint em si, mas a temas relacionados que possam nos dar ideias que podem ser adaptadas para o desafio. Na nossa experiência, saber sobre o assunto antes de facilitar um desafio traz resultados muito mais robustos. O dia que sobra na segunda semana é usado para criar a apresentação final para o cliente com os insights encontrados durante o processo de testagem e a documentação de todo o sprint, assim como próximos passos para o projeto.
Ás vezes esses próximos passos podem acrescentar mais de uma rodada de sprints. O sprint é um processo de iterações, a probabilidade é que você não acerte completamente a solução no primeiro sprint, sendo assim você sai com duvidas e insights que podem ser reaplicados em um sprint de iteração criando uma solução ainda mais alinhada e robusta.
Recapitulando
- Escolha como você quer vender seu design sprint: você será apenas facilitador? Vai fazer o protótipo e testes? Será consultor também?
- Também defina bem seus entregáveis: o que você quer que seu cliente tenha ao final do sprint? Uma apresentação? Relatório?
- Design sprint é um processo iterativo, e a possibilidade de fazer mais uma rodada de sprint deixa a solução muito mais robusta
Na prática
O design sprint é uma metodologia ágil com muitos benefícios, como pode ser lido no artigo passado, então cabe ao facilitador letrar seus clientes quanto aos benefícios e paradigmas da metodologia. Pode parecer contra intuitivo a princípio que um projeto de 2, 3 semanas consiga entregar mais resultado que um de meses, porém a intensidade dos processos, a possibilidade de multidisciplinaridade na criação, testagem e validação com usuários sem a necessidade de desenvolvimento são apenas alguns dos motivos pelos quais essa metodologia é considerada tão interessante.
Entenda qual a melhor maneira para você vender seus design sprints, experimente e crie em cima dos templates fornecidos. A cada design sprint feito na Indigo procuramos rever a metodologia e perceber se existem mudanças positivas a serem feitas. Lembre-se que nenhuma metodologia é completamente estática, fique a vontade para testar diferentes métodos e crie o processo que funciona para você e seus clientes.
Quem somos?
A Indigo Health é uma consultoria pioneira em trabalhar inovação, tecnologia e design com foco exclusivo na área da saúde.
Nasceu com um grupo de profissionais híbridos, como médicos desenvolvedores de software, nutricionistas designers e profissionais da indústria que estavam trabalhando com inovação. Hoje conta com mais de 10 perfis profissionais para tratar temas de toda a cadeia de saúde com quem a empresa tem trabalhado, como laboratórios, hospitais, instituições acadêmicas, indústria farmacêutica nacional e internacional e healthtechs de diversos estágios de maturidade.
A Indigo atua identificando desafios e oportunidades para seus parceiros e suportando toda a jornada para desenvolver soluções competentes, sejam elas digitais — como sites, aplicativos e sistemas diversos, ou não, como estratégias, serviços ou mesmo produtos físicos, sempre integrando o olhar de quem entende de saúde com o de quem entende de inovação.