Connecting the dots: como a Indigo surgiu.

Fred Andrade
Indigo Health

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Esta afamada frase saiu do discurso realizado na Universidade de Stanford em 2005 por ninguém menos que Steve Jobs. Sucintamente, Jobs comenta da importância da integração de conhecimentos e experiências em sua carreira — como aulas de tipografia, que influenciaram um projeto que veio a se tornar uma das mais valiosas e revolucionárias empresas do mundo.

Seja em palestras de empreendedores, literaturas como Range de David Epstein ou mesmo publicações acadêmicas sobre o conectivismo de George Siemens, uma coisa se mostra comum: é conectando conhecimentos distintos, áreas diferentes e vivências diversas que podemos impactar o mundo de forma transformadora. Bem, ao menos é nisso que acreditamos na Indigo, e que pautamos toda a nossa história.

Falando nela, cabe um detalhe importante: todo o time fundador é conectado à área da saúde. Seja medicina, fisioterapia, nutrição ou educação física, viemos de um background imerso em termos técnicos de anatomia, elegantes nomes de doenças e complexos algoritmos de condutas para pacientes.

E agora, adicionamos nossa experiência na Saúde a Design Thinking, User Experience, negócios, estratégia, produto, desenvolvimento de software… Estranho, né? Na verdade, não.

De forma prática, a Indigo é uma consultoria de Design Thinking com foco na saúde. Depois de entender que nosso time é composto por profissionais de saúde, design e tecnologia que se conectam para explorarem seus conhecimentos e experiências de forma sinérgica, fica intuitivo entender o que fazemos.

Mas como sempre dizemos, temos “foco” na saúde e não restrição a essa área, já que vemos imenso valor em desafios de naturezas diversas sendo interpretados a partir de nosso olhar transdisciplinar.

Para design e tecnologia, talvez seja mais intuitivo o valor acrescentado às áreas de inovação e de estratégia, mas levantamos a bandeira de que profissionais da saúde têm muito a acrescentar, como nas perspectivas de comunicação, empatia e investigação, necessárias para interação com pacientes.

Assim, conseguimos utilizar ferramentas de problem-solving e Design, aplicando à risca o user centered approach, para repensar a cadeia de saúde a partir de seus stakeholders, sempre com um mindset data-driven, atento para fazer coisas que funcionem e que fechem a conta.

Acreditamos que a jornada integral dos problemas às soluções deve ser ágil e assertiva e, basicamente, trabalhamos para que seus outcomes sejam desejáveis, exequíveis e viáveis!

Diante de tudo isso, é interessante falar melhor o que fazemos… Sinceramente, como uma consultoria de inovação que realiza projetos de diversas naturezas, stakeholders e entregáveis, fazemos trabalhos que vão de design de telas de um aplicativo à modelar uma estratégia de serviço.

Mas onde entregamos um valor mais diferenciado é no suporte de processos de exploração de dores, e co-criação de protótipos iterativos para estruturar produtos e serviços que façam, de fato, sentido para os envolvidos.

Para isso contamos com os aprendizados e suporte de uma vital conexão que temos com a Taqtile, uma empresa de referência nacional em tecnologia; e utilizamos algumas metodologias que pragmatizam e agilizam o fluxo de trabalho, como os Design Sprints. Falaremos mais sobre eles noutros textos, fiquem ligados!

Por fim, cabe ressaltar um pouco dos gaps que procuramos contemplar. O setor da saúde é um dos mais recheados de desafios relevantes, complexos e extremamente carentes de soluções viáveis. Mas isso você já deve saber. O que nem sempre nos atentamos é o quão difícil é atuar nesse setor.

Além de inúmeras questões como normatizações rígidas ou até mesmo o simples fato de algumas situações envolverem a vida de outros seres humanos, a saúde se notabiliza por ter uma grande barreira para contribuição de profissionais e conhecimentos de outras áreas.

Por estas razões é frequente que grandes problemas não encontrem boas ideias; e quando o fazem nem sempre se tornam estratégias ou produtos sustentáveis, críticos às necessidades vitais de negócios, ética e regulamentação.

Inovar na saúde é especialmente difícil, pois um dos motores da inovação é a contribuição de pontos de vista diferentes e, impondo-se tantas barreiras para um designer ou um engenheiro tecer sua colaboração, perdemos oportunidades incríveis de fazer diferente e gerar impacto.

Hoje, quebramos esse paradigma de uma forma mais direta: integramos equipes com profissionais de áreas como design e tecnologia a outros da área da saúde e, sobretudo, instruímos todos a uma cultura de intercâmbio contínuo de conhecimentos, reduzindo os atritos e liberando o potencial do cérebro coletivo.

Mais que isso, investimos pesado em habilitar conhecimentos de design, tecnologia e gestão aos profissionais de saúde para que eles também possam processar o “connecting the dots” dentro de suas próprias cabeças. Ou seja, temos uma equipe multidisciplinar formada por profissionais híbridos.

Por fim, não dá para falar de impacto, de integração e de quem somos sem destacar o fato de que, em tudo que fazemos, não estamos sozinhos.

Nenhum de nossos projetos bem executados, metodologias construídas ou mesmo conhecimentos sedimentados em nossas consultorias vieram sem a crucial contribuição de:

  1. nossos clientes, que inclusive preferimos chamar de parceiros;
  2. e de uma poderosa rede de suporte que está conosco em nosso propósito de trabalho, que inclui empresas como a Pence e a equipe da Corall, a já citada Taqtile, e muitas outras iniciativas conectadas que nos deram e dão todas as condições possíveis para existirmos.

Muito obrigado a todos que fazem parte dessa breve história!

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