Indústria dos games têm movimentado bastante a economia

Welerson Silva
InGame Brasil
Published in
2 min readJun 12, 2020
Os games tem cada vez mais tomado espaço no mundo financeiro. (Foto: reprodução)

Os games se mostraram mais rentáveis e lucrativos do que a indústria cinematográfica e a indústria musical juntas

A Newzoo, instituto global de pesquisa focado em games e e-sports, revelou que em 2018 os games se mostraram mais rentáveis e lucrativos do que a indústria cinematográfica e a indústria musical juntas. Segundo o instituto, foram US$ 138 bilhões em receita ao redor do mundo naquele ano. Para fins de comparação, o cinema arrecadou US$ 42 bilhões, enquanto a indústria musical gerou uma receita de US$ 19 bilhões.

Os dados refletem a grandeza dos jogos e, em especial, das competições organizadas de jogos eletrônicos, também conhecidas como e-sports, especialmente entre os profissionais, no mundo atual.

O público alcançado pelos jogos têm crescido exponencialmente (Foto: reprodução)

E o prospecto é que cada vez mais alcance novos patamares, uma vez que este segmento vem ganhando mais espaço, tanto no meio dos mais velhos, como também dos jovens, que são o público alvo engajado.

De acordo com a pesquisa da Newzoo, o Brasil é o 13º maior mercado de games do mundo e não irá demorar chegar aos 10 primeiros. Cerca de 75,5 milhões de pessoas são jogadores ou jogadoras no país, movimentando uma ampla rede de negócios.

Segundo o Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais (IBJD), no ano de 2018 foram registradas 375 empresas desenvolvedoras de jogos no Brasil, em 2014 existiam 142.

Regulamentar ou não?

Há um projeto de lei que circula no Senado desde 2017, que busca alcançar a regulamentação dos e-Sports no Brasil. Todavia, há quem acredite que, antes de qualquer regulamentação, um estudo minucioso sobre o caso precisa ser efetivamente realizado.

É o caso de Leila Barros, ex-atleta de vôlei. De acordo com a ex-jogadora, os gamers em geral desaprovam a regulamentação e a intervenção do estado. “Em geral, a comunidade gamer desaprova qualquer tentativa de regulamentação. Eles entendem que o Estado quer interferir em uma atividade que está consolidada e funcionando muito bem. Não podemos criar algo que engesse o crescimento do setor. Ele gera empregos e aquece a economia”, enfatiza a senadora.

E você? O que acha dessa proposta? Acredita ser útil para o mundo dos games ou uma iniciativa desnecessária? Deixe sua opinião, é muito importante.

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