O nosso olhar sobre 2021
Estamos convictos que 2021 será o ano do início da recuperação das nossas vidas e da economia depois do inesperado advento da pandemia de Covid-19. Importa destacar o contributo crucial da comunidade científica que, em tempo record e com base nos processos de investigação e colaboração à escala global, conseguiram desenvolver várias vacinas que serão chave para uma normalização das sociedades.
Mas esta “normalização” vem com mudanças relevantes a vários níveis, que inevitavelmente vão implicar transformações mais ou menos disruptivas na dicotomia consumidor-marca. Por exemplo, apenas a adopção de modelos de trabalho híbridos e remotos implica fortemente com os modelos de vida urbanos, a valorização do “local” e todo um novo fôlego ao nomadismo. Outro exemplo é a relevância do digital em diferentes actividades (trabalho, consumo, lazer, etc.), onde novos hábitos foram adquiridos e ficarão presentes na vida das pessoas. Tendencialmente, como muitos profetizam, teremos até um pico de consumo impulsionado pela reacção a todas as limitações que temos vivido à escala global. No caso particular de Portugal, todas estas macro-tendências se aplicam igualmente, sendo que o investimento impulsionado pelos fundos europeus tenderá a ter enorme impacto na economia, tanto na agenda verde como na transformação digital (do estado, das empresas e das pessoas).
Teremos portanto, em função de uma reactivação económica e iniciando um processo de crescimento, uma aceleração da competição no mercado, agora com o digital como um factor crítico de sucesso.
Com todo este cenário há um conjunto de temas críticos que as marcas têm que endereçar nesta fase decisiva para o seu futuro:
- a efectiva aposta no eCommerce e na optimização da conversão;
- a revisão de toda a Customer Experience, da qualidade da UXUI, em particular em mobile;
- a explosão do formato vídeo como ponto de partida da jornada de consumo, em especial partindo de influenciadores como se tem observado no mercado chinês;
- a valorização da recolha de dados, respeitando a lei em vigor, e a sua transformação em informação e inteligência acionável, adoptando modelos de automação e personalização omnicanal;
- um reforço das estratégias de captação e nurturing das leads, maximizando não só a angariação de novos clientes mas também a fidelização dos mesmos;
- o incremento de modelos de interacção touchless em diferentes contextos em resposta a todo um “trauma” da pandemia;
- crescimento e afirmação das tecnologias emergentes como a voz como interface, wearables e a IoT e a presença crescente de AI em todos os contextos.
Também do lado das organizações há desafios críticos que se vão colocar, como por exemplo:
- a definição, adopção e governação de novos modelos de colaboração híbridos, ágeis e de output contínuo;
- as exigências da gestão remota e distribuída, em modelos assíncronos das equipas;
- o impulso da inovação e incorporação de novos conhecimentos e ferramentas;
- a melhoria dos processos de comunicação e colaboração internos.
Há, pois, muito a fazer nas marcas e empresas e o momento é agora.
Será, assim, um ano repleto de desafios onde a Innovagency, cumprindo 25 anos de percurso, consolidará ainda mais a sua promessa de ser um parceiro de excelência para os desafios no digital. Cumpre esta promessa aumentando os seus padrões de rigor e qualidade, intensificando o papel da criatividade e da inovação mas também estendendo as suas competências para efectivamente ser o verdadeiro parceiro end-to-end combinando estratégia, design, tecnologia e marketing. Todo este valor e expertise será ainda mais um meio para revolucionar os modelos de negócio dos nossos parceiros e um contributo para uma sociedade melhor.
Venha 2021 e os seus desafios!