Como é ser uma Backend na SumUp

Débora Martins
Inside SumUp
Published in
3 min readJul 30, 2020

A relação entre o meu crescimento técnico, cultural e visão de negócio criando um novo produto

Debora Martins, Software Engineer na SumUp

Olá, eu sou a Débora Martins e trabalho como Backend na SumUp há 8 meses.

Entre algumas mudanças de carreira, de Backend a desenvolvedora para Android e Fullstack, trabalhei principalmente com Ruby e seus possíveis frameworks web (Rails, Hanami, etc), mas desejava há bastante tempo poder atuar profissionalmente com alguma linguagem funcional.

Algo que estou finalmente conseguindo realizar aqui na SumUp.

Contexto do Negócio

Quando me falaram sobre a oportunidade, mencionaram que uma nova tribo com foco na construção de um banco estava sendo formada e, de cara, eu me interessei. Digo isso pois já estava buscando atuar nesse nicho de negócio mais ligado ao core bancário por alguns motivos:

  • O Brasil vive um momento de grande crescimento e aberturas de fintechs;
  • O Banco Central está fomentando discussões sobre o Open Banking, que já é um padrão adotado em várias partes do mundo, além de criar novos meios de pagamento instantâneos como o PIX.

E todo esse cenário é muito estimulante, pois eu estou participando do desenvolvimento de um produto para os atuais clientes da SumUp, ao mesmo tempo que o negócio se aproxima das novidades que estão surgindo no país.

Cenário SumUp

Um dos pontos que diferencia a empresa de diversas fintechs que estão surgindo para atuar em algum nicho do mercado financeiro, é que a SumUp já possui solidez nos fluxos operacionais e um tipo de cliente bem definido. Esse cenário nos dá segurança de poder ter metas ousadas, como por exemplo, saltar de 10.000 para 500.000 usuários utilizando o nosso cartão num período de apenas 3 meses.

Dado esse contexto, escolhemos Elixir como a linguagem base para boa parte dos nossos serviços. Isto se deve ao fato da confiabilidade e tolerância a falhas que a Erlang VM nos proporciona, o que ajuda a planejarmos estratégias de escalabilidade com o suporte de um ecossistema que vem sendo usado desde a década de 80.

E apesar de ser uma linguagem nova, as pessoas que entraram sem experiência prévia se adaptaram rapidamente e em pouco tempo já conseguem contribuir com o time.

Outro ponto positivo é que estou evoluindo meu conhecimento em arquitetura de software, pois temos diversos contextos e cada um é resolvido com algo diferente. Seja com CQRS, Mensageria, comunicação entre Micro Serviços usando Graphql ou uma simples API.

Além disso, tenho trabalhado com outras tecnologias interessantes que não tive contato anteriormente como Buildkite, Argo, Kibana e GitOps. Tudo isso em um ambiente que além de te estimular a “pôr a mão na massa”, é bem aberto a novas sugestões.

Cultura

Nos meus primeiros meses, uma das coisas que mais me trouxe satisfação foram os momentos de troca.

São vários momentos diferentes de integração, desde um grupo de estudo, aos encontros semanais de Lunch & Learn (onde reunimos todo o time de Engenharia e Produto para ouvir uma talk de alguém do time, que não precisa ser necessariamente técnico), em um ambiente extremamente receptivo a novas sugestões, independentemente de qual seja a sua área de atuação na empresa.

Ao longo desses meses, eu pude perceber que faço parte de um time transparente e aberto a novas ideias. A liderança da Sumup sempre apresenta os planos de cada quarter e faz questão de dividir com todos os Sumuppers da forma mais transparente possível, abrindo para questionamentos. Isso me deixa mais confiante, pois diferentemente de outros lugares que atuei, percebo que aqui não existe ninguém se posicionando como dono(a) da verdade.

Estamos num momento de crescimento e não existem respostas prontas, mas sim pessoas dedicadas e interessadas em encontrar as melhores soluções para continuar mantendo, e construindo a cultura que fez e faz a SumUp chegar até aqui.

Então se você for como eu, que gosta de um desafio técnico atrelado a uma cultura que promove transparência e colaboração, vem ser SumUpper.

Quer saber mais sobre Elixir na SumUp? Clique aqui e confira o artigo escrito pela Desislava Nikolova.

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