O que faz o carinha do tráfego pago

Antes de conhecer, de fato, como é o dia a dia do carinha do tráfego pago da Weni, talvez seja interessante saber como saí de um curso técnico em química, tive uma rápida passagem pela engenharia ambiental e cheguei no marketing — prometo que vai ser rápido, mas você também tem a opção de pular o próximo parágrafo rs.

Correndo: rejeitei um emprego como técnico em química após passar em engenharia ambiental na UFAL. Tomei pau em cálculo, quis desistir da graduação, entrei no time comercial de uma empresa júnior e migrei para o marketing. Comecei a estudar sobre tráfego pago, venci um daqueles desafios de startup, realmente desisti da graduação e assumi minha primeira posição em um time de marketing.

Depois dessa rápida linha do tempo, vamos direto ao ponto. Se pudesse resumir a vida de um gestor de tráfego em 4 palavras, eu diria: estudo, estratégia, operação e otimização.

Estudo
Na engenharia eu não gostava tanto de estudar, mas no marketing é diferente, eu amo e é extremamente necessário, né?! rs

Além de saber apertar os botões corretos dos anúncios, também é necessário entender o marketing como um todo. Conhecer o mercado e o público é essencial para que o profissional não se torne um robô que apenas sobe as campanhas.

Outro motivo para manter o estudo presente na rotina é a quantidade de atualizações nas ferramentas. Por exemplo, Facebook Ads está passando por várias mudanças devido às novas políticas da Apple e o Pinterest Ads foi recentemente lançado no Brasil. Precisamos estar sempre atualizados para conseguir extrair o melhor das plataformas e alcançar os melhores resultados.

Estratégia
O resultado da soma de apertar botões e conhecer bem o marketing é a capacidade de traçar as estratégias corretas para cada cenário.

Uma só estratégia não vai funcionar para toda empresa nem para todo objetivo. Você não consegue fazer uma campanha de captar leads e duplicar para o objetivo de solicitação de orçamento.

O público difere, a landing page é outra, a copy muda, o criativo é novo. Tudo isso tem que ser considerado e justifica a necessidade de ter esse conhecimento geral para traçar um plano prático e efetivo.

Operação
Agora sim, chegou a parte fácil: a hora de apertar os botões! A operação é quando, finalmente, colocamos todo nosso estudo e a construção de estratégia em prática e partimos para o famoso “mão-na-massa”.

Nessa etapa vale muito o conhecimento técnico de cada plataforma. O ideal é que você se sinta em casa a cada clique. O que mais me ajudou nisso foi a técnica do Clicar e Fuçar e gastar um tempinho nas centrais de ajuda (um abraço, Pedro Sobral).

É essencial conhecer as possibilidades da ferramenta e usar os atalhos para executar um trabalho mais ágil e profissional.

Outro ponto que conta muito nessa etapa é a organização. Sempre crio um padrão de nomenclatura e escolho as colunas de métricas que me importam para aquela campanha. Isso facilita demais as análises posteriores.

Otimização
Aqui está o segredo das campanhas de sucesso: testes e otimizações. Dificilmente uma campanha trará resultados extraordinários assim que for criada. É preciso ser um tipo de cientista maluco para colocar os testes em prática. Combinar o público X com o criativo Y e a landing page Z pode ser uma mistura de sucesso.

Vale lembrar que as otimizações não podem parar. A ideia aqui é seguir a metodologia Kaízen e buscar uma melhora contínua pensando que 1% a cada dia vai representar uma bola de neve enorme lá na frente

Bônus: café na caneca da empresa
Isso aqui você já sabe que não pode faltar, né?! rs

É isso! Agora vou ali otimizar minhas campanhas e fazer um relatório. Compartilhe nos comentários as suas experiências ou o que mais quer ler por aqui. Um xêro, até a próxima! :)