Alunos do Master acessam novas oportunidades de carreira ao aliar tecnologia e dados a jornalismo

Luiza Bodenmüller
Insper Jor
Published in
5 min readJun 20, 2022

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Conheça três histórias de jornalistas que mudaram de rumos profissionais com os conhecimentos obtidos durante o Master do Insper

Que o Jornalismo proporciona uma carreira dinâmica, com oportunidades de produzir conteúdos de qualidade em diversos suportes e formatos, talvez não seja novidade para ninguém. Mas há um mercado em expansão para profissionais que conseguem aliar dados, tecnologia e um bom faro para ir atrás de histórias de impacto.

Os alunos do Master em Jornalismo de Dados, Automação e Data Storytelling sentiram isso na prática. Ao longo de um ano eles tiveram disciplinas como pensamento computacional, análise exploratória de dados, machine learning aplicado à comunicação e narrativas imersivas. O portfólio de projetos digitais que eles construíram durante o curso fez com que eles chamassem a atenção de recrutadores de grandes empresas e acessassem novas oportunidades profissionais.

Conversamos com três alunos sobre o processo de mudança de carreira que viveram durante o Master.

Você já atuava com jornalismo de dados? Se não, como foi essa transformação?

Larissa Sayuri: Eu trabalhava com dados antes do Master, mas não era com Jornalismo de Dados. Eu trabalhava com startup. Apesar de hoje eu atuar em um time de Jornalismo de Dados, eu trabalho como Cientista de Dados, então o meu cargo e minhas atribuições são parecidas antes e durante o Master. O que mais mudou é a forma de trabalhar: jornalistas têm menos processos e isso é particularmente diferente para mim.

Gabriela Caesar: Eu sempre tive interesse por tecnologia e fui atrás de mais conteúdo sobre jornalismo de dados já na época da graduação. Eu entendo que o Master tem exatamente esse papel para quem é jornalista ou de humanas e tem vontade de conhecer mais de programação e tecnologia: ele te dá um caminho seguro, com pessoas interessadas e em situação parecida com a tua, com bons professores e monitores, para chegar a algo que seja útil para você. E, se a pessoa assistir às aulas e se dedicar aos projetos, com certeza ela terá uma cabeça bem diferente ao fim do curso.

Alessandro Feitosa: Eu não lidava com Jornalismo de Dados no meu dia a dia. Ocasionalmente mexia com uma planilha ou outra, mas somente com tarefas mais básicas. Com os conhecimentos que fui adquirindo no Master, comecei a mergulhar mais no jornalismo de dados, desenvolvi alguns scripts para coletar dados do meu interesse e fazer monitoramentos que faziam sentido para a editoria que eu cobria na época, que era tecnologia. Fui mostrando esses projetos para os colegas e as chefias na redação e, em determinado momento, surgiu uma oportunidade na editoria de dados do G1, onde eu trabalhava. Declarei meu interesse pela vaga e fui escolhido para integrar o time. Por lá, fiz alguns projetos de raspagem e tratamento de dados e algumas reportagens.

De que forma os aprendizados adquiridos durante o Master contribuíram para que você buscasse novas oportunidades no jornalismo?

Larissa Sayuri: O Master me trouxe um conjunto de habilidades muito demandadas para profissionais de dados. Ter o compromisso das aulas e exercícios me deu o ritmo necessário para que eu estudasse mais, me dedicando a tópicos que eu tinha intenção de conhecer mas que não conseguia colocar no meu dia a dia. Especificamente sobre a oportunidade com a qual trabalho hoje eu entendo que o Master foi imprescindível. O interesse em lidar com profissionais jornalistas e entender como atuam é muito relevante na concepção do produto que desenvolvo. Essa curiosidade e disposição foram o diferencial para que eu tivesse a oportunidade de trabalhar no projeto que faço hoje.

Gabriela Caesar: O Master foi importante para mim por diversos motivos: 1) conteúdo prático e aprofundado voltado para o jornalismo, com ótimos professores, e currículo super alinhado às demandas do mercado; 2) turma interessada e muito competente, sempre participativa e com excelentes projetos, além dos inúmeros resultados do networking, comprovados com as promoções e ofertas de emprego; 3) esses dois itens são excelentes estímulos para aprender ainda mais e também colocar muita coisa na prática; 4) aulas síncronas contribuem para mais participações e resolução de dúvidas na hora e também não te deixam adiar as coisas sempre; 5) projetos práticos constantes que te obrigam a praticar e se desenvolver. Esse Master é o único no Brasil com uma grade curricular que reúne inúmeras habilidades necessárias para o mercado de trabalho hoje em dia. Ainda que você domine uma ou outra habilidade, como era no meu caso lá em 2021, eu acho que as pessoas devem fazê-lo. Mas logo aviso: é importante colocar a mão na massa e se dedicar.

Alessandro Feitosa: As habilidades que aprendemos no Master abrem um horizonte muito interessante de possibilidades. Como mencionei antes, o aprendizado no Master permitiu que eu desenvolvesse alguns projetos que me abriram portas. E, evidentemente, me deu confiança para ir atrás dessas oportunidades. Eu sempre tive interesse na área de dados, mas não me sentia preparado para executá-los.

Como foi a experiência de trocar de emprego durante o curso? Como é esta nova vaga onde vocês estão atuando agora?

Larissa Sayuri: A troca de trabalho foi uma grata supresa! Sou apaixonada pelo meu desafio atual e tenho colegas que são abertos às minhas considerações de modo que eu tenho muita liberdade e autonomia. Hoje eu desenvolvo um produto para dar mais visibilidade a mulheres nos textos da Folha de S.Paulo. Esse projeto tem como objetivo mapear as mulheres entrevistadas nos textos do jornal, identificando as editorias que podem trazer mais referências femininas à tona e recomendando especialistas mulheres por assunto de interesse.

Gabriela Caesar: Durante o Master, eu fui chamada para diversas entrevistas de emprego (eu chutaria que foram umas 8!). A primeira proposta veio logo no primeiro mês de aulas, de uma das pessoas da turma. Ainda durante o Master, eu fui promovida no g1, empresa em que eu trabalhava, porque eles entenderam que eu merecia ganhar mais em razão do que eu oferecia. Porém, eu também tinha outras ambições e saí para um novo emprego, no Google Trends, porque a vaga oferecida tinha tudo a ver comigo e parecia um desafio bem legal por inúmeros motivos.

Alessandro Feitosa: Primeiro, eu troquei de editoria dentro do g1. Saí de tecnologia e fui para a editoria de dados. Trabalhei nessa equipe por 3 meses. Recentemente, uma recrutadora me adicionou no LinkedIn e me disse que estavam procurando um jornalista de dados em um projeto novo, de uma corretora de investimentos. O projeto fez sentido para os meus objetivos e troquei de emprego. Ainda atuo como jornalista de dados, no braço de conteúdo desta corretora, mas também faço interface com o time de dados de lá.

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