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Redação — Instituto Mosaico
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5 min readAug 2, 2017

Pessoas curiosas dispostas ao diálogo, inquietas com as formatações

Fotografia: Gabriela Vega Moreno. Bogotá, Colômbia. Behance

Argumento

Produção de conteúdo que informa, inspiração e recicla. Promoção de encontros que conectam e acolhem. Adotamos a linguagem do afeto e não nos eximimos da análise crítica. Os sentidos humanos despertos para a criativa busca mística. Nosso ponto de partida é uma perspectiva cristã. Cultivamos o interesse em dialogar com outras perspectivas de fé, como artes e com o ambiente acadêmico.

Público alvo

Pessoas curiosas dispostas ao diálogo, inquirações como formatações eclesiásticas, acadêmicas e profissionais que especializam, tanto quanto desintegram. Gente disponha um investir no próprio desenvolvimento através da rede social da conexão humanizadora e da vivenda comunitária que não é reduzida a um nicho de mercado.

Justificativo

Numa época em que há grande oferta de informações e especializações, muitas pessoas buscam o conhecimento integrado além de prazer se manifesta na vida cotidiana. O discurso de que é necessário investir para "vir a ser" submete uma vida às expectativas do futuro e desintegra hoje. Queremos experimentar um espaço de partilha em que razão e beleza são expressões harmônicas e contíguas.

Necessidades do Público alvo

Reflexões e vivências na conciliação entre fé e cultura, razão e emoção, informação e conhecimento, afetos e sobrevivência econômica. O público público precisa tanto de suporte como de inspiração. Um tanto cansado da sociedade da informação que se confunde com uma sociedade do consumo, o público visa um saber holístico com o transcendência, e por meio da espiritualidade e / ou pela arte.

Soluções

· Estabelecimento de espaço (físico e virtual) para reflexões e vivências.

· Oferecimento de cursos livres de breve duração.

· Promoção do sistema de Ensino a Distância (EAD).

· Desenvolver o site propositivo e responsivo integrado como redes sociais.

· Promoção de eventos, vivências, palestras, debates, retiros e saraus.

· Registro de eventos e cursos com propósito de divulgação.

· Funcionamento de loja virtual com produtos relevantes ao projeto.

Interfaces Blog

1. Ativismo Social

Ações e práticas que inspiram por exemplo e desafiar uma participação da inclusão social. Conciliação de teoria e prática. Contando os casos e reflexões sobre políticas públicas: educação, favela, juventude, segurança, gênero, questões raciais, meio ambiente e saúde. O aceno da diente relacionado com a espiritualidade. A vivacidade da sociedade cível para discutir e encontrar soluções na construção da sociedade justa e fraterna.

2. Espiritualidade

Acredita-se que para um pedido é necessário para usar o uso prioritário das competências cognitivas. Experiência do Mistério ou experiência de Deus convida-nos a fazer uso dos sentidos e sensibilidades possíveis. Contar o que pode reduzir-se à apologética decorada, mas narrar o que experimenta chama-se testemunho. Uma mística de olhos abertos em que o amor divino transborda em forma de atos humanos generosos.

3. Filosofia

O conhecimento pertinente é integrado à vida. Saber viver exige disposição à abertura. A transdisciplinaridade concebe que a condição humana é multidimensional. Pretendemos incentivar neste espaço o diálogo entre Filosofia, Ciências Naturais, Ciências Humanas e a Teologia. A presunção da captura exclusiva da verdade, talvez, seja a maior das “heresias”. A Teologia, quando não transgride, amolda-se, quando não é tenra, institucionaliza-se, quando não ecumênica, apequena-se.

4. Política

No espaço público brasileiro, a visibilidade dos religiosos provoca perplexidades. O Estado Laico está ameaçado nas suas bases pela atuação desses grupos religiosos que elaboram estratégias eleitorais e confessam planos de poder? Queremos estimular a troca de ideias, debates e produção de conteúdo.

O Brasil não é uma República eclesiástica. Admitir que vivemos em uma democracia implica na convivência com as noções de cidadania e direitos humanos. Além do direito à vida, há a admissão dos direitos humanos, direito à vida e direitos às liberdades fundamentais. A Era do Direito leva-nos a refletir sobre as razões da tolerância. A proposta é estimular esse debate atual com os estudiosos do Direito. O bordão “Evangélicos pela defesa do Estado de Direito” evoca quais sentidos?

Há aqueles e aquelas que a partir das suas experiências de fé, longe de afetações piegas ou tiques fundamentalistas, vivem no espaço aberto com a esperança de cultivar a beleza do evangelho na cultura. Pensar o conceito de política no seu sentido amplo, ou seja, não restrito à representação partidária ou expressa nas preferências eleitorais. Política como bem comum. É possível falarmos sem qualquer tipo de subordinação aos “donos” dos poderes eclesiásticos? Existem outras formas de falar em cidadania sem que isso se misture a plano de poder da “indústria eclesiástica” que faz prosélitos e fideliza clientes? A Frente Parlamentar Evangélica tem credenciais para falar em nome das Igrejas no espaço público?

5. Psicologia e Acolhimento

O bem que faz uma palavra, seja um que foi bem-dita ou a que foi acolhida. Viver é uma arte do encontro, então que é convivência em que a pluralidade seja bem-vinda. O ambiente religioso insalubre com desumanizações e abusos causa sérios danos à saúde. Desejamos reunir profissionais, que independentemente da abordagem psicológica queiram estimular rodas de conversa onde a escuta atenta estimule o crescimento. A fé não atenua o compromisso de tomar decisões e se responsabilizar pelas consequências. Existem tabus nas organizações eclesiásticas que estão sujeitos a problemas no espaço na linha hermenêutica do amor.

6. Literatura e Mística

O vocábulo "Deus" designa o que ou a quem? Karl Rahner refere-se aos termos Infinito, Indefinível, Inefável e Mistério . Chega a dizer que "o cristão de amanhã, ou seja um místico, ou não será um cristão". Estamos perante um problema de linguagem. Justificativa recorrermos à literatura com diferentes recursos se pronuncia sobre Deus, sendo que muitas vezes não diz o nome. Quando a linguagem não consegue traduzir os pensamentos e como emoções, com muita regularidade, Deus aparece no texto, às vezes como um intruso, outras, como o mais vivo recurso.

Valdemar Figueredo (Dema). Professor, Escritor, Pastor e Diretor/Editor do Instituto Mosaico. Doutor em Ciência Política (IUPERJ) e doutorando em Teologia (PUC-RJ, 2017).

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