O que Kleber Lucas profanou ao participar de encontro em terreiro de Candomblé?

Redação — Instituto Mosaico
Instituto Mosaico
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2 min readNov 25, 2017
Foto: Rozangela Silva

1) O mercado gospel que dita moda e ordena obediência.

2) A teologia fundamentalista que ama “a verdade”, mas “caga” para as pessoas.

3) O deus mamom que ameaça com viés de perda de grana.

4) A classe artística gospel reacionária que enquanto o Brasil incendeia toca lira no terraço.

5) As redes de comunicação evangélicas que quase na totalidade são de propriedade de políticos que deflagram a cultura do ódio.

6) Os empresários que subestimam a Igreja e superestimam os consumidores.

7) Os intelectuais de gabinete das chamadas igrejas evangélicas “históricas” que são hostis ao pentecostalismo e ao pop.

8) Os pastores progressistas que adoram um congresso para assustar a plateia com ideias, mas não atravessam a rua para encontrar “os outros”.

9) As comunidades virtuais (que de evangélicas não têm nada) que vivem de fuxico e denegrir. Fofoca como masturbação coletiva com direito a olhos virados em nome de jesus!

Quanto ao Kleber Lucas, que bom vê-lo cada vez mais livre, ou seja, Evangélico!

Eu preciso aprender um pouco aqui / Eu preciso aprender um pouco ali / Eu preciso aprender mais de Deus / Porque ele é quem cuida de mim / Se uma porta se fecha aqui / Outras portas se abrem ali…

Para entender melhor o contexto do encontro leia o artigo de Lusmarina Campos aqui no blog. Título: EVANGÉLICOS RECONSTROEM TERREIRO DE CANDOMBLÉ

Valdemar Figueredo (Dema). Professor, Escritor e Diretor/Editor do Instituto Mosaico. Doutor em Ciência Política (IUPERJ) e doutorando em Teologia (PUC-RJ, 2017)

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