[Edição especial] #19 Nós por nós — Rodrigo Dias (Bino)

Paola R. Fernandes
Instaq — Instituto Taqtile
6 min readOct 21, 2022

1. Me conte um pouco sobre você..

Tenho 35 anos e me chamam de Bino desde os tempos de faculdade (longa história). Eu nasci no interiorzão do sul de Minas Gerais, São Gonçalo do Sapucaía.

2. Quando você começou a participar do Instituto?

Comecei a participar no fim do primeiro semestre de 2021, se não me falha a memória.

3. Quais atividades desempenha aqui?

Atualmente eu dou mentorias mais focadas em UX/UI Design

4. Quais alunos você acompanha?

Acompanhei mais a Thelly e o Matheus

5. O que te fez querer participar do Instituto?

Tudo que aprendo e consumo me dá uma vontade absurda de compartilhar. Então tem esse lado, eu gosto de compartilhar conhecimento. Mas também gosto de transformar coisas complexas em coisas mais tangíveis e fáceis de compreender. Acho incrível como a forma como reorganizamos as palavras podem mudar totalmente a compreensão do ouvinte. Além disso, eu gosto de mais companheiros na jornada de minha profissão. Então tenho uma visão que quanto mais gente puder trocar conhecimento comigo, melhor o mundo poderá ser. E o Instituto surgiu como oportunidade para continuar cumprindo meu propósito, que é compartilhar. Não gosto de reter conhecimento e me dá muito prazer ver que posso usá-lo para capacitar outras pessoas. Isso é legal, porque ao compartilhar eu aprendo mais e logo já tenho mais coisa para compartilhar. Acredito que é essa minha forma de ver o conhecimento que casou bem com o Instituto e me fez os olhos brilharem. É uma oportunidade de deixar o mundo mais fácil para todos.

6. De que forma o Instituto impacta sua vida?

Acho que eu respondi no anterior. 🤔😅 Bom, o impacto é justamente sobre deixar o mundo mais fácil para todos, e, no processo, aprender compartilhando o conhecimento é algo que me impacta, principalmente quando vemos resultados. Isso é bem empolgante! Me movimenta a tentar aprender mais e de forma diferente de antes.

7. Qual é o seu sonho?

(Pode ser um sonho atual ou o sonho da sua vida, ainda que pareça distante)

Tenho vários, mas um dos sonhos que escolhi esse ano foi terminar de escrever um livro de ficção que comecei em 2009. Um romance adolescente cheio de mistérios e comédia. Mas o meu sonho era poder transformar em HQ e quem sabe eu não encontre um estúdio para fazer animação desse HQ. Seria muito legal. Escrever HQ é um hobby que tenho desde minha infância, mas dessa vez fiquei sonhando em terminar uma história e publicar.

8. Quem ou o que mais te inspira?

Tem muita gente, mas o que me norteia é, de maneira simples e direta, Jesus, porque o cara simplificou coisas complexas, como 10 mandamentos em 2 mandamentos. Ele contava parábolas para facilitar para uns enquanto era, a mesma parábola, “criptografada” para outros. Isso me parece muito coisa de detetive, agentes secretos. (Risos). E além desse homem, tem o Fred Gelli, na área de biomimetica, Chris Doehring no empreendedorismo com design, Michael Stevens (do Vsauce) com seu empreendedorismo e forma de contar coisas complexas de maneira divertida e meus pais, que não limitavam minha imaginação e sempre incentivaram no que eu escolhia para fazer.

“Um meme que te representa”

9. Qual foi o maior desafio que você já enfrentou?

Certamente foi ser pai em tempo de pandemia, mudar de emprego e de cidade. Foi um longo e trabalhoso processo nestes últimos 3anos. Bom, mas profissionalmente falando, foi o primeiro aplicativo que fiz sendo o UX e UI Designer. Eu não tinha ideia de método ou ferramentas. Tudo que fiz foi fazer wireframe animado no PowerPoint para validar com front-end e depois desenhar as telas no Illustrator para serem desenvolvidas. As regras estavam num bloco papéis fotografados. Mas foi divertido pra caramba a criação. Quebramos muita cabeça, porém foi possível colocar um MVP do MVP do app no ar por um breve tempo. O lado bom é que me despertou a ir atrás deste conhecimento depois e aprender. Eu acreditei no potencial do produto, mas não sabia o que tinha dado errado. Hoje valorizo muito testes com usuários e produtos realmente centrados no usuário. Por isso resolvi estudar e aprender sobre esse universo há 6 anos atrás e cá estou.

10. Se eu pedir para seu melhor amigo (a) apresentar você, o que ele (a) diria?

Haha. Talvez um amigo diria que sou aquele cara alto que fala manso, que vive brisando em assuntos da vida e do universo, fazendo piadas do tio do pavê. “Ele vai negar, porque acha que as piadas do pavê dele são mais complexas.” — disse o amigo de Bino.

Outro amigo ainda vai dizer: “ O Bino é um mineiro fake. Não toma café e não sabe fazer pão de queijo. Onde tá o sotaque?” — disse outro amigo de Bino que não sabe que morar 15 anos em São Paulo pode misturar o sotaque.

Bom e tem os amigos que não fazem ideia de quem eu sou. Cada um tem uma versão minha na sua cabeça. São aqueles amigos que dizem que eu gosto de StarWars só porque eu falo muito da vida, verdade e universo. Mas a verdade é que eu não tenho paciência para StarWars, embora admire.

“O Bino é aquele cara que conhece um monte de anime que nunca ouvi falar.” — diria outro amigo. Sei lá. Acho que meu melhor amigo falaria coisas do tipo, mesmo que eu tenha quanto facetas de vários amigos que tenho. Haha.

11. Qual conselho você daria para quem quer começar a dar mentorias? E o que você acredita ser essencial para um mentor?

Se você quiser ser mentor, seja você mesmo. Não menospreze o óbvio, aquele conhecimento que você acha besta e que todo mundo já sabe, porque “passou daquela fase”. Eu acredito que para se mentor o essencial e ouvir, ver, olhar e reparar. Ouvir a si mesmo, o mundo e as pessoas. Ouvindo a si mesmo, você sabe tangibilizar o que está fazendo e aí ficará mais fácil de reparar que seus momentos óbvios tem um rico aprendizado. Ouvindo o mundo e as pessoas te deixa mais empático, tentando fazer mais o outro soar do que você soar. É ter prazer na música ouvida e deixar de tocar um pouco. Ver, alguns podem ver, porém são poucos que param e olham. A minoria realmente repara no que está olhando. Então é uma dose de paciência e contemplação que te fará ser uma pessoa observadora, que além de ver somente, estará reparando e interpretando melhor as coisas ao redor. Acredito que isso te dá uma vantagem em reparar, no sentido mais literal e físico possível, pois se há algo estragado, ou com problema, você consegue ajudar, porque ouviu, viu, olhou e por fim reparou. Reparação é algo que só é eficaz e possível, na minha experiência, com esse mindset. (Acho que vou escrever um outro livro sobre isso. Haha)

12. Com poucas palavras (um tweet), nos convence do porque ser mentor/coach no Instituto Taqtile vale a pena

Ser mentor no Instituto é super *uma bonita palavra positiva que me falta para expressar*! É muito gratificante e recompensador.

13. Uma música que te tira da bad ou que te dá energia para começar um dia de trabalho com bom humor

Todas as aberturas de One Piece praticamente, ou OST do Sonic 2 dos anos 90.

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