GoTech: Como é estagiar em UX no Inter?
Depois que a gente entra pro Inter, todo mundo quer saber como é ser #sanguelaranja. Os posts no LinkedIn começam a bombar e existe aquela curiosidade pra descobrir o que vem no kit de boas-vindas de quem está entrando no time, basta atualizar o perfil e é engajamento certo. Sem contar os “me indica lá no trampo” que disparam.
E é por essas e outras que nós, estagiários de UX no Inter, compartilhamos um pouquinho de como tem sido nosso dia a dia nestes primeiros meses como #sanguelaranja.
GoTech
O GoTech nasceu em 2021 como o primeiro programa de estágio em tecnologia do Inter. A proposta era acelerar a carreira de estudantes das áreas de Dados, Segurança da Informação, Tecnologia e UX/UI. Pra UX, foram selecionados 7 estagiários, sendo 5 para atuarem no time de Core, junto aos product designers, e 2 para o time de Ops, nas áreas de UX Research e UX Writing.
Estagiando em UX no Inter, a gente dá suporte no desenho das interações dos clientes com nossos produtos digitais, especialmente pelo app. Essas atividades podem envolver a construção dos fluxos, com os componentes gráficos e a parte textual, além da condução de entrevistas e testes com usuários.
Onboardings
Logo na nossa chegada, passamos por onboardings gerais para estar por dentro da estrutura do Inter. Conhecemos as equipes, as áreas, os diretores, e já foi incrível logo de cara. Já nos onboardings específicos de UX, conhecemos os dois pilares que compõem o time: Design Core, onde os designers de produto estão alocados, e Design Ops, que compreende as áreas de Design System, UX Metrics, UX Research e UX Writing. Em Ops, tivemos uma introdução dedicada a cada categoria e como todas elas trabalham juntas.
Em UX Research, conhecemos o playbook da equipe, uma espécie de guia usado para consultar as metodologias necessárias pro dia a dia, as tarefas a serem tocadas, como é feita a coleta das descobertas de pesquisas, e mais conteúdos que apontam a relevância de pesquisas pro desenvolvimento dos produtos a partir de dados.
E por falar em dados, o onboarding de UX Metrics foi o nosso primeiro aulão sobre métricas! Lá, foi possível entender como coletar e extrair informações observando dados, o processo do tagueamento nas etapas do design e como mensurar as nossas entregas usando métodos de teste que ajudam a propor melhorias.
Também conhecemos o Orange DS, no onboarding de Design System. Com ele, conseguimos entender toda a lógica de uma biblioteca de componentes, que auxiliam os Product Designers na padronização do design e na consistência dos nossos fluxos.
Outra equipe que garante a padronização das nossas telas é a de UX Writing. Nesse onboarding, conhecemos mais sobre o processo de criar e refinar os textos que integram todo o app do Inter e seus materiais de suporte. Esse onboarding ofereceu nosso primeiro contato com as ferramentas e boas práticas que orientam o tom e a voz da comunicação do Inter.
Os ritos do Time
Estando em home office, ainda mais num contexto pandêmico, pode parecer barrar a interação entre o time. As fofocas do horário de almoço, o cafezinho entre uma reunião e outra para comentar sobre o reality show de ontem à noite… Nossos eventos que acontecem regularmente são uma forma de driblar esse cenário, eles ajudam a estreitar os laços da equipe e também no desenvolvimento de cada designer.
As famosas reuniões one on ones com nossos gestores abrem caminho para uma conversa franca sobre nossas expectativas, dúvidas, futuro e plano de carreira. Os breaks de cafezinhos deram lugar para a agenda aberta, momento de interação em que a gente pode falar e escutar nossos colegas sangues laranja. Não existe pauta específica, os assuntos vão de LPs até histórias de carnavais e roles pré pandemia. Nas weeklys, a gente se alinha e repassa as atividades com um panorama que ajuda a situar o time no que cada um está tocando, o que é fundamental, já que não paramos de crescer e receber novos integrantes. Pra isso, temos uma weekly de UX, voltada para os product designers, e outra weekly de Ops, que conta apenas com as equipes integrantes de Ops.
Nossas manhãs de quinta são dedicadas às critiques, e é sempre bom já ir deixando tudo no jeito porque a maratona de critiques começa cedo. Lá apresentamos nossos trabalhos e coletamos feedback do time, onde toda opinião é bem-vinda na hora de melhorar nosso projeto.
Toda experiência de estagiar no Inter já é incrivelmente didática, porém as design fridays são verdadeiras salas de aula que acontecem toda última sexta-feira do mês. Nesse rito, compartilhamos todo conhecimento colhido individualmente que possa educar ou inspirar o time. Sejam workshops, um bootcamp que alguém participou, algum projeto mais elaborado, alguém sempre tem um conteúdo relevante para repassar. E é claro que a gente leva pra nossa carreira e também pra vida.
A união que faz a força
Outro aspecto da cultura sangue laranja que vale destacar é a parceria entre os times, não só da mesma equipe, mas do Inter como um todo. Independente da área de atuação ou do cargo, todo mundo está realmente disposto a te ajudar. Aquela expressão “se precisar de algo, é só chamar” é levada ao pé da letra.
Mesmo estando em home office, é super possível pedir uma ajudinha pra um colega, ainda que por uma mensagem rápida no Teams. E como estagiários, é sempre bom contar com nossos colegas que tiram um tempinho pra nos ajudar e ensinar.
Expectativa vs. Realidade
A expectativa antes de começar o GoTech, era grande e batia um pouco da apreensão por ser o primeiro programa de estágio do time, afinal não é como se a gente pudesse pegar umas dicas com antigos estagiários sobre o programa.
Aqui no Inter, o GoTech foge muito daquele mito dos estagiários que são conhecidos por buscarem o cafezinho e retornar e-mail, quem nunca ouviu falar? Assim que os dias de onboarding passaram, começamos a atuar em tarefas fiéis a nossa formação e demandas nas quais conseguimos aplicar ao nosso dia a dia. A expectativa de colaborar pra valer vem se tornando mais realidade a cada demanda e, dentro do nosso contexto de estagiário, ao lado de especialistas e referências em UX, que enriquecem nossa experiência.
Depois de alguns meses, percebemos que
Cada estagiário trouxe uma bagagem bem diferente ao chegar no time, alguns tiveram mais contato com o mundo do design na faculdade, em estágios anteriores e até mesmo em cursos paralelos. Tendo históricos e áreas de atuação diferentes, dentro da individualidade de cada um, traçamos nossa jornada de descoberta com o mesmo sonho de um dia, quem sabe, alcançar a efetivação.
Com o contato caloroso mediado pelas telas, nossos gestores nos guiando e o desejo de protagonizar nossa própria jornada, transformamos essa empolgação do início em frutos que esperamos ver crescer no futuro. Ainda há muito chão pela frente, mas a certeza de estar no caminho certo é o que sustenta os próximos passos e mantém os olhos assim, brilhando.
…
Sete vezes obrigada a todo mundo que chegou até aqui! Você é de uma equipe de UX que tem estagiários? Conta aqui pra gente como é a dinâmica do seu time :)
Nesta escrita colaborativa tem um dedinho de Alexandre Costa Pires, André Almeida, Guilherme Cestaro, Lucca Jacintho, Matheus Rocha, Nicolas Generoso Alves e Sâmara Cipriano. Chama a gente lá no Linkedin!