Estratégias de negócios e criação de valor utilizando o IoT — pt2

Bruno Oliveira
Internet das Coisas
3 min readFeb 15, 2020

Adam Smith propõe a análise de valor como a habilidade intrínseca de um produto oferecer alguma utilidade funcional.

<Esse texto é uma continuação das ideias introduzidas no texto anterior sobre estratégia e modelos de negócios em IoT>

O papel e o comportamento do consumidor

Os consumidores estão cada vez mais conectados com diferentes devices. A Jornada do Consumidor é diferente em modelos de IoT, além de toda uma revolução no processo de decisão de compra (exemplo: é possível compartilhar e acessar experiências).

Um novo modelo de relacionamento se inicia — o B21Billion. As empresas não se relacionam apenas com um grupo de clientes finais (os tradicionais B2C) mas a um bilhão de clientes e dispositivos conectados e que consomem serviços e produtos. Nesse modelo, alguns elementos são essenciais: (i) crowd data: dados agregados são utilizados para desenhar e entregar produtos e serviços; (ii) sensoriamento: dados, sensores, digitalização e analytics permitem capacidades para coleta e análise de informações dos participantes dos diversos ecossistemas; (iii) adaptativo: insights de clientes permitem um processo mais amplo e interativo de feedback. Isso permite a criação de experiências mais customizadas; e (iv) monitoramento em tempo real: analytics é utilizado para entender, prever e customizar interações com clientes.

Como gerar valor a partir da Internet das Coisas?

Se considerarmos o conceito de cadeia de valor para o tipo de relacionamento B21Billion, teríamos algo nesse sentido:

No final das contas, o grande objetivo de uma cadeia de valor é diminuir a complexidade do produto/serviço para o consumidor final seja: (i) na mudança do foco de produtos e serviços para Experiência; (ii) aumento da produtividade; e/ou (iii) mudança de modelo de negócio.

Em qualquer empresa, a tecnologia da informação exerce efeitos poderosos sobre a vantagem competitiva, tanto no custo, quanto na diferenciação — Michael Porter

Abaixo, uma relação de empresas que já usam IoT como vantagem competitiva (ainda que timidamente) em seus modelos de negócios:

CASO 1 — UPS (algoritmo ORION)

CASO 2 — Babolat (raquete para melhorar performance de tenistas)

CASO 3 — Diageo (até Johnnie Walker entrou nessa)

CASO 4 — AMAZON DASH

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Bruno Oliveira
Internet das Coisas

Auditor, escritor, leitor e flanador. Mestrando em TI, tropecei na bolsa de valores. Acredito nas estrelas, não nos astros. Resenho pessoas e o tempo presente.