O caminho para o PSM-I
Recentemente eu tirei minha certificação de Scrum Master pela scrum.org
Além de uma badge e um modo mais simples de comprovar meus conhecimentos sobre o Scrum, eu gostaria de falar sobre os aprendizados que tive durante o meu processo para obter a certificação.
Os vários sabores do Scrum
Antes de mais nada, um ponto importante a se destacar é que a certificação do scrum.org não é a única disponível, entres as concorrentes vale a pena destacar a scrum alliance, fundada por outro dos escritores que popularizaram o método.
Os meus motivos ao decidir pelo scrum.org foram bem mundanos: Não existe exigência de treinamentos, o que para alguém que prefere estudar por conta própria faz uma grande diferença. Isso não quer dizer que o scrum.org não forneça treinamentos, apenas que eles não são exigidos para a certificação.
Leituras recomendadas e Learning Path
Quando eu comecei a procurar materiais de estudo, minha principal referência foram as leituras recomendadas do próprio site, junto com o learning path recomendado por eles.
O que eu posso dizer é que todas as leituras recomendadas poderiam facilmente ser obrigatórias, muitos insights surgem desses materiais e fazem uma diferença enorme nas questões interpretativas durante a prova. Mesmo se você já trabalha com Scrum a muito tempo, continua interessante entender como outras experiências com o framework podem agregar para um entendimento mais amplo.
Open assessment (simulados)
Nenhum dos simulados presentes no site fornecem uma boa previsão do que vai ser a prova.
Embora uma parte das questões sejam relacionadas, os simulados não te preparam para a parte mais importante exigida na prova e na aplicação prática do Scrum: capacidade de julgamento de acordo com os valores, filosofias e elementos do Scrum.
Durante as minhas sessões de estudos, além de encontrar outros simulados que são mais fidedignos¹, ler casos de estudo fez uma grande diferença para treinar a interpretação e aplicação do Scrum em um contexto mais amplo.
O que vem depois
A parte mais interessante do processo de certificação para mim foi aprender como meus vícios influenciavam no entendimento do framework. Algumas das pequenas adaptações que, baseadas no meu julgamento e contexto de aplicação, acabaram sendo assimiladas por mim como uma parte comum do Scrum, voltaram para seu lugar de origem, classificadas como necessidades e não regras.
Quanto mais eu estudava, mais claro ficou o quanto ainda preciso estudar, e embora a primeira parte do desafio tenha sido superada, já estou me preparando para o próximo nível!