2016 foi o “pior ano na história do phishing”, segundo o APWG [resumo da semana]

Leonardo Carvalho
IO Publishing
Published in
3 min readMar 6, 2017

A partir desta semana publicaremos, toda segunda-feira, um resumo das notícias mais importantes da semana anterior.

Um relatório apresentado pelo Anti-Phishing Working Group na semana passada coloca o ano de 2016 como o pior ano da história em termos de ataques de phishing. Ao todo, considerando apenas ataques de larga escala contra grandes marcas (desconsiderando o spear phishing), o APWG contabilizou 1.220.523 incidentes, número que representa um aumento de 65% em relação a 2015.

Na avaliação do pesquisador sênior do APWG, Greg Aaron, o phishing continua “popular e efetivo” por ser um ataque que se concentra basicamente em “enganar pessoas, ao invés de usar implementações técnicas complexas”.

Usuários do MacOS que optam pelo Chrome como navegador padrão passarão a contar com mais uma camada de segurança com a chegada do Google Safe Browsing.

Inicialmente, o serviço alertará o usuário sobre sites que oferecem download de softwares indesejados — e potencialmente maliciosos — reduzindo os riscos de instalação de programas capazes de alterar as configurações do navegador.

No futuro apenas extensões vindas da Web Store do Chrome terão permissão para alterar as configurações do browser.

Na última terça-feira uma queda em alguns servidores do Amazon Cloud Services causou um verdadeiro apagão na internet nos EUA, tirando do ar serviços como Slack, Medium, Trello, SoundCloud, IFTTT, entre outros.

Após investigação, a Amazon divulgou, na quinta-feira (2), que a queda foi causada por um simples erro de digitação.

Um comando digitado errado durante um processo de debugging no sistema de armazenamento de informações de pagamento derrubou uma série de servidores que não deviam ser derrubados — alguns deles não eram reiniciados há “muitos anos”, segundo a Amazon.

O Centro de Estudos, Resposta e Tratamentos de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) lançou duas cartilhas contendo dicas de navegação segura para pais e crianças na internet.

O guia “Proteja Seus Filhos — Ensine-os a Usar a Internet com Segurança” traz dicas e sugestões para que “pais e responsáveis possam orientar seus filhos a usar a internet com mais segurança”, alertando para comportamentos de risco como a divulgação de dados pessoais. Já o guia “Internet Segura — Divirta-se e Aprenda a Usar a Internet de Forma Segura” ensina as crianças a identificar situações de perigo na web e traz orientações sobre comportamento para tornar a internet um ambiente mais amigável.

Ambas as cartilhas estão hospedadas no site internetsegura.br

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