Somos um negócio sustentável que transforma a educação no Brasil

Lugui Tillier
isaac tech
Published in
3 min readSep 1, 2021

Alguns de vocês já devem ter ouvido falar em ESG, a sigla que vem pautando o mercado financeiro e o mundo corporativo. Três letras que carregam um poder imenso e necessário.

Uma cultura que visa a sustentabilidade ambiental, social e de governança, em um momento em que processo está se tornando mais importante do que produto.

Um contexto em que a visão de Milton Friedman, de que as empresas têm a obrigação única de aumentar seus lucros e nada mais, está se tornando cada vez mais ultrapassada.

Bem-vindos à era da geração de valor, onde privatizar os ganhos e externalizar o custo vai custar cada vez mais caro.

Dito isso, cabe a reflexão:

Independente do setor, do business ou do porte: além do produto final, a sua empresa gera o bem? Seja para os colaboradores, para um pequeno fornecedor local, para um grupo que tem dificuldades em arranjar emprego no Brasil ou para a sociedade como um todo. Está sendo gerado valor?

Não é óbvio, não é fácil, é complexo, mas é o caminho.

Agora falando um pouco aqui do isaac, o grande sonho é transformar a educação básica brasileira a partir do empoderamento das escolas. Por si só, a essência é de um empreendimento de impacto.

Mas lembram que no começo do texto comentei que hoje em dia é muito mais sobre processos do que produto? A revolução final é incrível, mas desejamos que a maneira pela qual chegamos lá seja tão linda quanto. E para isso, a cultura é a chave.

E aqui entra um dos principais mantras do ESG: “Não é sobre ser o melhor do mundo e sim sobre como ser melhor para o mundo”.

O isaac é uma empresa jovem que acabou de fazer um ano e um dos maiores privilégios que já tive está sendo poder participar ativamente da construção da nossa cultura.

Toda empresa nasce com um direcional, mas cabe ao time todo trabalhar para que essas direções saiam do papel e se tornem efetivamente uma cultura forte e sustentável.

E vou dizer, dá um orgulho enorme ver que diariamente temos cada vez mais pessoas engajadas e ativas na busca dessa nossa cultura isaacker que pensamos no dia um.

Desde heads revendo a estrutura de seus times e espontaneamente pedindo por contratações mais diversas até o simples ato de chamar um funcionário do prédio em que estamos pelo nome.

Juntos, estamos aprendendo que gerar impacto não basta se não pararmos, que seja uma vez na semana, para rever como o estamos fazendo.

Lembro como se fosse ontem das minhas primeiras semanas no isaac. Ricardo Sales, cofundador do isaac, me chamou para bater um papo sobre ESG e naquela época eu não sabia praticamente nada sobre o tema, só que era a direção correta.

Oito meses depois, pode-se dizer que muita coisa aconteceu. Descarbonizamos o isaac, fizemos webinars internos sobre temas relevantes, foram criados grupos de leitura e discussão sobre diversidade e inclusão, foi iniciado o processo B-Corp e dia após dia estamos fundindo nossa cultura às diretrizes ESG.

Por fim, fecho esse texto com uma reflexão para os isaackers.

“Porque fizemos tudo isso? E porque fizemos só isso?”, sendo que o “isso” é a mesma coisa.

A primeira pergunta para refletirmos sobre tudo o que conquistamos e sempre nos mantermos alinhados ao nosso propósito e cultura, e a segunda para nunca esquecermos que a sustentabilidade é um jogo infinito que não pode parar. Ainda há muita coisa para ser feita.

Mais uma vez: não é óbvio, não é fácil e é complexo. Mas aqui topamos o desafio. Bora?

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