Um novo espaço para a cultura

Isabel Linck Gomes
Isabel Linck Gomes
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2 min readMay 6, 2019
Foto: Gustavo Diehl (Secom/UFRGS)

Visto de fora, a única mudança aparente no popular “Quindão” é a nova pintura amarelo-ocre, que realça aos olhos de quem passa pelo prédio localizado no Campus Centro. Internamente, no entanto, a mudança foi maior: o espaço que antes abrigava o Instituto de Química, originalmente composto por salas de aula e laboratórios, agora é formado por auditórios,
espaços expositivos e estúdios de gravação que, juntos, estruturam o recém-inaugurado Centro Cultural da Universidade.

O prédio, construído em 1924 e agora restaurado, oferecerá atividades de forma gratuita a toda população, funcionando como um elo entre a UFRGS e a comunidade. A programação contará com palestras, oficinas, exposições e minicursos e será dividida entre atividades temporárias e permanentes, ambas sempre relacionadas a artes visuais,teatro, dança, música, literatura, educação e humanidades.

Para quem deseja conhecer o prédio além de sua estrutura, o Centro Cultural terá como atividade permanente as visitas guiadas, em parceria com o Museu da UFRGS. Elas acontecerão de forma teatral, para contar e ilustrar o histórico do local. Haverá também o projeto Conta Mais, que consiste em sessões de contação de histórias, para todas as faixas etárias, com o propósito de estimular o interesse pela leitura.

Outra atividade permanente são as exposições do “Et alii — Acervo,
Documentação e Pesquisa em Artes”, que ocuparão uma sala no segundo andar do Centro Cultural. A exposição inaugural contém objetos, obras
e documentos particulares de artistas gaúchos, como Alfredo Nicolaiewsky, Anico Herskovits, Mário Röhnelt e Paulo Gomes.

Como atividades temporárias, o Centro Cultural irá promover a partir deste mês oficinas de pintura em aquarela e de escrita criativa. A primeira será
voltada para os públicos adulto e para o infantil. Já a de escrita criativa terá dois segmentos: poesia (dividida entre verso livre, metro, rima e ritmo) e ficção (dividida entre contos e infantil).

Além disso, cerca de 170 obras do ceramista, desenhista e professor Rodrigo Núñez estarão, até dezembro, na exposição Para Ganhar Tempo: o
inventário como estratégia”. Os trabalhos são feitos em diferentes técnicas e estão divididos em cinco séries: Coisas que amortecem uma queda; Coisas que dão equilíbrio; Coisas que desequilibram; Meus pequenos fantasmas; e Coisas para pensar durante a travessia.

As inscrições para as oficinas podem ser feitas através do e-mail
centrocultural@ufrgs.br. O Centro Cultural fica na avenida Eng. Luiz Englert, no Câmpus Centro da UFRGS, e está aberto à visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h.

Matéria de divulgação cultural. Texto produzido para o Jornal da Universidade (UFRGS). Porto Alegre, setembro de 2018.

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